Assinar

CDN muda posicionamento para ser mais digital

Buscar

CDN muda posicionamento para ser mais digital

Buscar
Publicidade
Comunicação

CDN muda posicionamento para ser mais digital

Agência quer chegar ao fim de 2017 atendendo contas integradas de digital e PR de metade de seus clientes


22 de agosto de 2016 - 15h29

A agência de relações públicas CDN, integrante do Grupo ABC, e agora controlada pela holding norte-americana Omnicom, apresenta ao mercado nesta semana seu novo posicionamento, expresso no conceito “Relacionamento. E ponto”. É o que a empresa chama de “OnLife”: a união da expertise em RP com comunicação multiplataforma, mais ágil e criativa.

João-Rodarte_Yara-Peres-destaque

João Rodarte e Yara Peres: investimento de R$ 3,5 milhões em capacitação, contratações e novas ferramentas

Segundo a vice-presidente Yara Peres, a agência já havia unificado os atendimentos offline e online em 2011, mas faltava aprofundamento nos projetos digitais. O presidente João Rodarte informa que para implementar as mudanças, a empresa investiu R$ 3,5 milhões nos últimos 12 meses, em capacitação de profissionais; aquisição de ferramentas digitais, como big data e geolocalização; e novas contratações — foram 15 especialistas só para a área digital, incluindo a head Silvia Ruiz (ex-Virgula).

“Tivemos o desafio de reposicionar uma agência com cultura enraizada e processos operacionais profundamente absorvidos pelas equipes, vista pelo mercado como sênior e bem relacionada, como com provou pesquisa recente do instituto Ideia Inteligência, que nos ajudou a acelerar as mudanças”, descreve Rodarte. Além do novo posicionamento, a agência também mudou o logo.

Na prática, o objetivo é tornar a CDN uma agência totalmente digital. A meta é ambiciosa: fazer com que metade de seus clientes mantenham na casa até o fim de 2017 suas contas integradas de relações públicas e digital. Segundo os diretores, atualmente cerca de 20% dos 130 clientes têm ambos os serviços contratados.

No contexto da mudança, a agência teve queda nas receitas pela primeira vez em seus 29 anos, no primeiro semestre de 2015, com um decréscimo de cerca de 10%, segundo Rodarte. No mesmo ano, a agência passou do segundo para o terceiro lugar no ranking das agências de comunicação que mais faturam no Brasil, de acordo com o Anuário de Comunicação Corporativa, cedendo a vice-liderança para o Grupo InPress — a dianteira é mantida pela FSB.

Guga Valente, presidente do ABC, garante que a venda para o Omnicom não influenciou a guinada para o digital da CDN, pois os estudos para a transição começaram antes — assim como as demandas do mercado.  O novo posicionamento tem aproximado a CDN de outras empresas do ABC que têm forte veia digital. “Sem as frações dos societários do ABC, passamos a dialogar mais com Rocker Heads, Salve e Tudo”, diz Rodarte. “A nova configuração do Grupo ABC facilita a integração entre as disciplinas das agências”, completa Guga. Os dois garantem que não está mais no horizonte a já cogitada fusão com a Tudo, nem com outras empresas do ABC ou do Omnicom.

Outro foco da CDN é a regionalização. Após a abertura da CDN Sul, em Porto Alegre, a empresa está agora de olho no Nordeste. “O Grupo ABC ainda pode expandir, mesmo sob o comando da Omnicom. Podemos adquirir novas empresas”, avisa Guga.

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Quem explica o torcedor brasileiro? Betano celebra o futebol em campanha

    Quem explica o torcedor brasileiro? Betano celebra o futebol em campanha

    Patrocinadora do Campeonato Brasileiro destaca a paixão da torcida e anuncia nova edição da Casa Brasileirão Betano para 2025

  • Como o acordo entre Omnicom e IPG depende de dados e automação

    Como o acordo entre Omnicom e IPG depende de dados e automação

    A aquisição é vista como uma forma de ganhar mais força e tamanho em um cenário de mídia em constante mudança