Adilson Xavier é o novo CEO da Zola
Menos de um ano após sua chegada à empresa,criativo assume direção da produtora
Menos de um ano após sua chegada à empresa,criativo assume direção da produtora
Meio & Mensagem
9 de fevereiro de 2015 - 2h46
Os descolados e coloridos escritórios da Zola habitados por 60 funcionários em São Paulo e Rio de Janeiro ganham um novo líder: Adilson Xavier, contratado há um ano, foi promovido a CEO da produtora.
O criativo também passa a integrar o quadro de sócios da empresa, que já contava com José Henrique Fonseca, Eduardo Pop, Selmo Nissenbaum, Carlos Manga Jr, Jimmy Palma, Ivy Abujamra e a atriz Cláudia Abreu. Outra novidade é a chegada do diretor Luiz Fernando Noronha (ex-Conspiração Filmes), que reforça o casting da casa e também entra para o grupo de sócios.
Com mais de 20 anos de carreira em agências, Adilson Xavier chegou à produtora depois de dois anos longe do mercado após deixar em 2011 a Giovanni+DraftFCB, atual FCB Brasil. O período sabático foi utilizado para estudos na área de roteiro. Aliás, em março, o carioca lançará seu quarto livro, Storytelling – Histórias que Deixam Marcas, no qual analisa cases de sucesso.
Em um desses cursos, Xavier encontrou José Henrique Fonseca, que o convidou para atuar na Zola como produtor associado. “Existe uma série de coisas na produtora que coincide com as minhas convicções, como o fato de acreditar na pluralidade de talentos para a criação de um trabalho singular”, afirma o agora CEO.
Um dos desafios do publicitário será manter os bons resultados da Zola, que em dois anos de vida já trabalhou com os maiores anunciantes e agências do País, conquistou 2 Leões no Festival de Cannes e, no ano passado, foi indicada ao Prêmio Caboré. Prezar pela qualidade dos produtos ofertados será outra missão. “O mercado de entretenimento e publicidade está muito empolgante e tudo conspira para que o padrão se eleve”, avalia.
Nem a iminente crise econômica, que pode frear os investimentos de clientes e, consequentemente, travar os negócios da produtora, o assustam. “Para 2015, por exemplo, a nossa divisão de conteúdo audiovisual já tem 210 horas de programação contratada”, revela.
O livro policial Uma Janela em Copacabana, escrito por Luiz Alfredo Garcia Roza, está sendo adaptado para a televisão com roteirização liderada por Xavier. A produção tem previsão de estreia para setembro no canal GNT. Dois projetos que estão no radar da Zola desde a sua abertura, os longas-metragens O Adorador e Capitão Gay, foram adiados para 2016.
Alheio aos índices financeiros, Adilson afirma se preocupar mesmo com a criatividade, que, segundo ele, está sendo esmagada por processos burocráticos, como as inúmeras aprovações e pesquisas feitas antes de colocar um produto na rua. “Não sei se tudo isso é necessário ou não. Sei que esses procedimentos existem e tiram muito do frescor criativo. Quando você tem muitas regras, não há inovação. O medo de agências e anunciantes não os levará a lugar algum”, reflete.
Compartilhe
Veja também
Fabricante do Ozempic, Novo Nordisk faz campanha sobre obesidade
Farmacêutica escolhe a iD\TBWA para ação que envolve peças de out-of-home, mídias digitais e mensagens na TV paga
Papel & Caneta lista os 30 agentes de mudança do mercado em 2024
O coletivo também divulga 25 iniciativas, três a mais que a última edição, que transformaram a indústria da comunicação em 2024