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Comunicação

E se o sonho de Lennon se tornasse realidade?

Campanha utiliza canção ?Imagine? para prever como o mundo seria se Martin Luther King e Anne Frank não tivessem morrido


21 de abril de 2013 - 7h54

A Publicis Kaplan Thaler criou uma campanha que explora o que teria acontecido se as palavras de John Lennon na música “Imagine” tivessem se tornado verdade. O filme traz um universo ficcional sem homofobia, anti-semitismo e racismo, assim as vidas de grandes ativistas como Anne Frank, Daniel Pearl, Martin Luther King, Jr., Matthew Shepard e Yitzhak Rabin não teriam acabado. Em vez disso, eles vivem e continuam seu ativismo em idade avançada.

Os familiares das pessoas citadas no filme gentilmente deram sua contribuição à campanha. Incluindo Yoko Ono, viúva de Lennon, que cedeu os direitos originais da canção Imagine utilizada no filme.

Segundo a agência baseada em Nova York, o projeto está sendo realizada há quase um ano, mas apresentação não poderia ter vindo em hora mais propícia já que no último dia 19 de março, terça-feira, os assassinos de Daniel Pearl foram presos no Paquistão e na sexta-feira, 22, o presidente Obama vai visitar túmulo de Yitzhak Rabin.

A campanha faz parte da comemoração de aniversário de 100 anos da liga Anti difamação e está sendo lançada nos Estados Unidos.  

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 Anne Frank foi vítima do holocausto. Morreu aos quinze anos de idade num campo de concentração. Ela se tornou mundialmente famosa com a publicação póstuma de seu diário, no qual escrevia as experiências do período.

Daniel Pearl era um jornalista americano que foi sequestrado e morto por terroristas da Al-Qaeda em Karachi, no Paquistão.

Matthew Shepard foi morto em um crime homofóbico aos 21 anos de idade depois de ter sido torturado nos EUA

Martin Luther King tornou-se um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos e foi assassinado em 1968.

Yitzhak Rabin era um primeiro ministro israelense. Ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1994, juntamente com Shimon Peres. Um ano depois foi assassinado por um direitista radical israelense que se opunha à assinatura de Rabin no Acordo de Oslo.

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