Jeffrey Sharlach e a fragmentação da mídia de massas
Nos 25 anos da agência de RP que criou, executivo comenta início da trajetória e analisa universo das plataformas digitais
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Igor Ribeiro
16 de agosto de 2018 - 15h24
Há 25 anos no mercado, a agência de relações públicas JeffreyGroup comemorou suas bodas de prata com a visita de seu fundador ao Brasil. Semana passada, num evento para convidados no Tivoli Mofarrej, em São Paulo, Jeffrey Sharlach realizou um painel com Allison Mann, chefe de pesquisa histórica da série Mad Men, numa forma de rever a evolução da comunicação e, assim, marcar a data.
O Brasil é uma aposta de longo prazo
Ao Meio & Mensagem, Jeffrey também comentou o início de seu empreendedorismo como profissional independente. Após 15 anos ocupando cargos de liderança em agências de Nova York, decidiu que preferiria ter um negócio próprio e nichado, numa cidade mais tranquila, reservando algum tempo para dedicar-se aos livros e à Academia. Assim, decidiu sair do cargo de vice-presidente executivo da Rowland, agência de PR da Saatchi & Saatchi, para abrir a própria empresa em Miami. Veja a seguir:
“Estivemos aqui desde os tempos da hiperinflação, acompanhamos a frase de consolidação da economia local e de crescimento do Brasil quando o mundo inteiro estava em recessão…”, conta Jeffrey. “Mesmo recentemente mantivemos nossa aposta, enquanto muita gente diz para focar na China, Índia, Ásia… Mas para nós sempre foi América Latina. Sempre soubemos que não competiríamos com grandes agências globais, mas se nos concentrássemos num nicho especial, de forma muito intensa, isso sim seria possível.”
Segundo ele, no início do JeffreyGroup, havia grandes doses de otimismo na região, com países como Venezuela, Peru e Chile dando mostras sólidas de crescimento. “Muito desse otimismo diminuiu após 2001, com o colapso argentino. Quando começamos em 1993, a Argentina era o modelo financeiro para toda a região, o Banco Mundial ia a outros países e dizia: ‘Por que vocês não podem ser como a Argentina?’ Mas quando o país quebrou em 2001, aquele entusiasmo diminuiu e assustou todo mundo”, lembra. “Nossa resolução foi concentrar em mercados fortes, como Brasil com mais de 200 milhões de pessoas, e México, mais de 100 milhões…”
A seguir, Jeffrey também compartilha suas impressões sobre as diferenças do mercado de comunicação de 25 anos atrás com o atual. Ele reforça o poder que a mass media tinha então e como hoje o cenário é difuso graças às plataformas digitais:
Crédito da imagem do alto: Muenz / iStock
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