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Comunicação

JWT e cartunistas se unem por beijaço gay

Reação ao deputado Marco Feliciano, movimento em São Paulo ganha adesão (e campanha) da agência do WPP


25 de abril de 2013 - 12h54

Parte das tirinhas que circulam na edição desta quinta-feira 15 da Folha de S. Paulo, no caderno Ilustrada, falam sobre o mesmo tema: um beijaço gay. Das oito publicadas, apenas uma não se refere ao tema (justamente a do personagem Garfield, que não é desenhada no País e é publicada traduzida do original).

Trata-se de uma ação conjunta que teve início na edição de ontem do jornal, com um anúncio criado pela JWT para convidar a população a comparecer à 1ª sessão da Comissão Extraordinária de Direitos Humanos e Minorias, que será organizada na noite desta quinta-feira 25, às 19h, na Praça Roosevelt, no centro de São Paulo (veja abaixo).

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A campanha ganhou adesão da JWT graças à proximidade da agência com a ONG Conectas, um dos três promotores do evento (ao lado dos movimentos Pedra no sapato e Existe <3 em São Paulo). O cartunista Laerte, que desde 2010 assumiu-se transgênero e participa da agenda política do grupo, ilustrava a peça da edição de ontem. É comum que ele ceda tirinhas e ilustrações suas para materiais que divulgam a causa.

Segundo a JWT, partiu da agência a ideia de que todos os cartunistas desenhassem tirinhas com o tema para a edição de hoje da Folha. Laerte ficou responsável pela interlocução com os colegas de Ilustrada – e o resultado pode ser conferido abaixo. Além das cenas de beijos gays, há versões divertidas com o cartunista Angeli aparecendo beijando seus colegas de Ilustrada. 
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Ato político
O anúncio da quarta-feira 24 lançava a hashtag #souextraordinario, uma referência às minorias que estão organizando o encontro – incluindo representantes da comunidade LGBT (sigla que resume Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros). O encontro é uma resposta às recentes mudanças na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da Câmara dos Deputados depois que o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), pastor evangélico, assumiu sua presidência. Sua agenda conservadora espantou das reuniões e discussões da Câmara as minorias que, no passado, justificaram a criação da comissão.

De acordo com materiais disponíveis na internet, o objetivo da reunião em São Paulo é reunir grupos como afrodescendentes, LGBTs e indígenas para que possam oferecer um contraponto à Comissão e ter seus direitos discutidos e assegurados.

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