LVL busca um modelo de negócios mais parecido com Netflix
Criada em 2017, a LVL vem ampliando negócios com modelo operacional que monta times exclusivos de acordo com a necessidade de cada cliente
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Renan Honorato
21 de setembro de 2022 - 12h40
Com um modelo de negócio que almeja ser a “Netflix dos negócios em marketing”, a LVL tem ampliado sua carteira de clientes. Em junho, a operação do Grupo We venceu a concorrência pela conta da Telhanorte e Tumelero, antes concentrada na Tech and Soul. Além da varejista de construção, a agência, uma abreviação de Level, trabalha para clientes como Cacau Show, Ânima Educação, Ambev (Spaten), Riachuelo (Midway), Grupo DPSP (Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo), Calvin Klein e FQM Divcom.
A operação nasceu como um passo subsequente da We, quando o CEO Beto Campos expôs sua ambição, que, segundo ele, é o sonho de muitas empresas: ter um time publicitário ideal para cada marca que conseguisse entender e atender as maiorias das demandas de comunicação. “Nossa razão social é conhecida como ‘BOD: Business On Demand’, que é justamente a operação personalizada com a estruturação dos times de acordo com suas necessidades”, conta Campos.
O modelo de negócio da agência é baseado em uma metodologia que permite que os times responsáveis e os clientes dialoguem e caminhem em comunhão na busca por resultados otimizados. “Em 2017, fazia a comparação entre Netflix e Now (Claro): o Now é a mesma plataforma para a maioria dos clientes, enquanto a Netflix tem uma plataforma personalizada para cada usuário”. Formado em Direito, Campos possui uma trajetória de 15 anos no mercado publicitário. Antes de ocupar o cargo de CEO da LVL, foi diretor de novos negócios da We durante oito anos.
Na prática, a agência organizou times exclusivos para cada uma das marcas, o que às vezes passa por alocar profissionais dentro do time de marketing do cliente. Essa abordagem também funciona para atender momentos específicos vivenciados pelas marcas ao longo do desenvolvimento de seus planos de comunicação. “Tem momento que o foco está em planejamento, por exemplo, então, todos os nossos esforços vão ser para esse momento”, comenta o CEO.
Em um cenário de mercado em que prazos e desencontros tendem a acompanhar tanto campanhas de veiculação massiva quanto as de menor porte, a principal dificuldade enfrentada pelos profissionais é, segundo Campos, estabelecer uma comunicação precisa entre cliente e agência. “A gente derruba essa parede”, comenta e acrescenta que muitas vezes, a contratação de alguns cargos de liderança da LVL é feita em comum acordo com as marcas atendidas.
Além de Campos, o escritório conta com um time de executivos em áreas estratégicas como a de finanças, a de recursos humanos e a de operação. A área de operações, por exemplo, é dividida em dois grandes grupos, comandados por Bruno Luiz e, pela recém-contratada Tatiana Chiari.
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