Momentum Sports coloca Brasil no circuito Le Mans
Agência que tem Emerson Fittipaldi como sócio disponibiliza quatro cotas de patrocínio para o evento
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Robert Galbraith
16 de janeiro de 2012 - 10h06
Existem três provas icônicas no automobilismo mundial. O Grande Prêmio de Mônaco, sinônimo de perícia na Fórmula 1; as 500 Milhas de Indianápolis, referência máxima em velocidade; e as 24 horas de Le Mans, corrida símbolo de resistência. Antes restrita à cidade francesa, a prova de Le Mans se torna a partir deste ano um novo circuito dentro do calendário da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). São Paulo receberá entre os dias 13 e 16 de setembro uma das oito provas confirmadas para a primeira temporada.
A negociação com a FIA foi conduzida pela Momentum Sports, tendo à frente Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial da Fórmula 1 e sócio da Interpublic na agência de marketing esportivo lançada no ano passado. Para ter os direitos de realizar a etapa brasileira e captar patrocínios, a Momentum Sports investirá R$ 20 milhões. O projeto comercial, que será apresentado ao mercado brasileiro no final deste mês, prevê quatro patrocinadores: uma para title sponsor a R$ 11 milhões e três cotas master a R$ 8 milhões. Também serão disponibilizadas outras propriedades menores de patrocínio e oportunidades para apoiadores, como a Prefeitura de São Paulo que liberou o uso do autódromo de Interlagos nas datas pedidas.
Fittipaldi conta que o primeiro contato com a FIA aconteceu no GP do Canadá de F1 no ano passado, quando o presidente Jean Todt comentou que o calendário previa provas no Reino Unido (Silverstone), Bélgica (Spa), França (Le Mans), China, Dubai, Estados Unidos e duas etapas no Japão. “Em vez de duas no Japão, não poderia vir uma ao Brasil?”, sugeriu o bicampeão da F1, conseguindo pouco tempo depois um sinal verde de Todt. Dessa forma, ficou acertado que o Brasil entraria no circuto com as 6hs de São Paulo, com largada às 14hs do sábado dia 15 e bandeirada final às 20h. A prova de Le Mans, que existe desde 1922, manteria seu formato original com 24 horas.
Para Fittipaldi, o novo campeonato da FIA tem como grande ponto de partida a maciça adesão de montadoras que não disputam mais a F1: Audi, Corvette, Jaguar, Lamborghini, Nissan, Peugeot, Toyota entre outras, além da Ferrari, a mais tradicional do automobilismo mundial. “Hoje apenas a Mercedes segue na F1 entre as grandes montadoras, enquanto a Renault passou a só fornecer motores. A FIA quer com esse novo circuito refazer o mundial de marcas que perdeu força nos anos 80 quando houve grande migração para a F1”, conta Fittipaldi. Ele não esconde que sonha em ver uma marca brasileira entre as equipes, mas que a prioridade do momento é ter um piloto brasileiro no grid. O mais cotado até o momento é Lucas de Grassi, mas Rubens Barrichello ou Bruno Senna, caso não acertem com nenhuma equipe da F1, podem surgir como fortes opções.
Marcos Lacerda, presidente da Momentum e responsável pela comercialização do evento, afirma que a parte mais atrativa para as marcas interessadas em se associar à etapa brasileira da Le Mans é a flexibilidade na composição do pacote. “Nosso projeto possibilita uma construção sob medida, diferente da F1 que já chega definida”, frisa. Um exemplo disso é a corrida de celebridades, uma etapa em que personalidades terão a oportunidade de pilotar carros das marcas envolvidas. “Queremos que seja um evento para as famílias”, salienta Lacerda. Com a chegada da Le Mans a São Paulo, Fittipaldi faz uma interessante observação: “Será a única cidade do mundo que terá F1, Indy e Le Mans”.
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