WDG faz dez anos e cria novas agências
Surgido com a WeDo, grupo consolida presença em São Paulo e abre novas agências
Surgido com a WeDo, grupo consolida presença em São Paulo e abre novas agências
Meio & Mensagem
11 de abril de 2012 - 12h08
O Grupo WDG, surgido a partir da agência de marketing promocional WeDo, completa 10 anos neste mês – e brinda a data com a criação de duas novas operações: Nova Cenografia e Tool Box. A primeira, focada em cenografia, terá a missão de expandir a presença do grupo em feiras e estandes; já a Tool Box tem por meta executar projetos surgidos nas agências irmãs, focadas em marketing promocional.
O grupo nasceu com atuação apenas no Rio de Janeiro, em 2002, a partir da associação de Alexandre Aragão, que cuidou por seis anos das ações promocionais da Souza Cruz, e Leonardo Eyer, então sócio do escritório de design Caótica, focado em projetos culturais. Desde 2006, eles dividem o controle do WDG com Carlos Magalhães, que acumula passagens por Souza Cruz, Oi/Telemar e Globo.com.
Ao longo dos últimos anos, o grupo reorganizou sua estrutura a fim de conseguir abranger diferentes segmentos dentro do marketing promocional. Assim, a WeDo, principal empresa do grupo, hoje presente também em São Paulo, tornou-se uma agência de comunicação integrada e eventualmente coordena ações envolvendo agências irmãs. “Nela, procuramos concentrar aqueles clientes estratégicos, com os quais conseguimos ter um relacionamento mais exclusivo”, afirma Alexandre Aragão, sócio e CEO do WDG. Entre outros, a agência trabalha para Souza Cruz, Oi, Cargill e Diageo.
Atuação segmentada
O WDG dividiu sua atuação em mais cinco agências. São operações independentes, mas que, em projetos estratégicos, podem trabalhar em conjunto. Desta forma, a Boldo é a agência de design – e cuidou, entre outros projetos, a identidade visual da temporada 2012 da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) e do evento de futebol da Coca-Cola para jovens de favelas cariocas.
Para projetos de trade marketing, há a Full Trade, criada em 2010, e sediada em São Paulo. Em marketing digital, o grupo dispõe da Movin que, segundo Aragão, “busca promover sociálogos”. As outras duas agências são as recém-lançadas Tool Box e Nova Cenografia.
A maioria das agências conta com sócios minoritários, responsáveis pelo seu comando executivo. As exceções são a WeDo, que tem Aragão no comando; e a Boldo, que tem Eyer dividindo a operação com Billy Bacon. Com essa segmentação, o grupo ainda economiza custos de back office, a cargo de uma equipe única para todas as empresas. A meta é que, com essa estruturação, o WDG, hoje composto por cerca de 100 profissionais, encerre 2012 com faturamento de R$ 20 milhões – crescimento de R$ 5 milhões ante os R$ 15 milhões registrados no ano passado.
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