WPP cria lista negra de sites piratas
Eles não poderão receber investimentos publicitários do grupo WPP - que totalizam US$ 76 bilhões
Eles não poderão receber investimentos publicitários do grupo WPP - que totalizam US$ 76 bilhões
Meio & Mensagem
8 de junho de 2011 - 4h31
O maior investidor de dólares na publicidade está construindo uma lista de sites que não poderão receber nenhum dólar. O Group M, unidade de compra de mídia do grupo WPP, está implementando uma nova política que exclui do plano de mídia qualquer site que conste em uma lista com endereços que contenham conteúdos piratas de filmes, programas de televisão ou música.
Listas de restrições não são algo novo na publicidade online. Sites com pornografia, ou que propaguem o ódio e qualquer outro conteúdo inapropriado, são excluídos pelas agências que empregam tecnologias sofisticadas para encontrá-los. Existem até anunciantes que criam suas “listas negras”.
Mas as agências não se preocupavam muito com pirataria, algo que deverá mudar. “Os grandes conteúdos dão combustível à internet. E se eles são distribuídos de maneira ilícita, isso será um problema no longo prazo”, justifica John Montgomery, diretor de operações do Group M.
A lista da empresa conta com mais de 2,2 mil sites que publicaram conteúdos piratas recentemente. Dentre eles estão watch-tv-shows-online.net, torrentbaby.com e downloadmegasite.com. Como esses sites mudam de endereço rapidamente, a lista será atualizada com frequência.
Para determinar quem entra na lista, o Group M contratou empresas de serviços de tecnologia para localizar tais sites. Além disso, ele cruzará os dados com aqueles que já foram obtidos por alguns de seus anunciantes, a grande parte do setor de mídia: Time Warner, Paramount, Universal Music e Summit Entertainment.
Do Advertising Age.
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