A+V lança operação no Brasil

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Comunicação

A+V lança operação no Brasil

Empresa de distribuição digital de filme publicitário chega para concorrer no mercado de streaming


14 de agosto de 2013 - 3h22

Chega ao Brasil oficialmente um novo player do setor de streaming, conforme o Meio & Mensagem já havia antecipado. Trata-se da A+V, plataforma de distribuição digital de filme publicitário. A empresa é fruto da sociedade do grupo chileno A+V, dos sócios Henry Northcote e Alejandro Albertini, com a operação nacional da Latinstock (banco de imagens) dos sócios Paulo Pires, Marcos Scheliga e Glaucio Garcia.

Entre os serviços prestados pela A+V está o envio de arquivos digitais para emissoras, empresas out of home, cinema, entre outros. “O objetivo é até o fim do ano formalizar acordo para envio com pelo menos 16 veículos brasileiros”, diz Paulo Pires. Segundo ele, ainda precisam ser superadas barreiras como o cabeamento e fibra ótica nesses locais.

De acordo com Henry Northcote um dos diferenciais da empresa é o suporte técnico online, o armazenamento de arquivos e ainda o fato de que o envio pode ser feito diretamente pelo anunciante, agência ou produtora. “A plataforma pode ser moldada de acordo com as necessidades dos clientes, podemos enviar ou deixarmos que ele gerencie os envios”, explica Northcote. O investimento para a transmissão de uma cópia varia entre R$ 200 e R$ 300.

Além do Brasil, a empresa está presente em mais sete países: Argentina, Colômbia, Equador, México, Peru, Uruguai e Venezuela. Fundada em 2002, a A+V envia mais de três mil vídeos por mês, sendo cerca de 20% em HD.

Mercado aquecido

A A+V surge para atuar num setor em que há apenas mais dois concorrentes, a Adstream Samba e Zarpa Media. A primeira tem acordo exclusivo com os canais da Viacom como Nickelodeon, Vh1 e nova MTV. Já a Zarpa Media tem exclusividade com a Globosat e Record. Entretanto, para Paulo Pires, isso não será um problema já que o modelo de operação da A+V permite parceria com essas empresas. “Estamos em fase de conversas com as entidades do setor como ABA (Associação Brasileira de anunciantes), Abap (Associação Brasileira de Propaganda) e Apro (Associação das Produtoras Audiovisuais) para nos apresentarmos ao mercado e claro, dependendo da demanda, podemos fazer o envio utilizando os serviços da AD Streaming e Zarpa”, explica Pires.

A empresa chega no momento em que ABA e Apro estão travando discussões a respeito do envio de cópias por parte das produtoras e os direitos autorais. A questão entre as partes se acalorou no início de abril, quando a ABA enviou a primeira carta aberta ao mercado acusando a Apro de estimular boicotes ao streaming e as produtoras de cobrarem por serviços que não prestam.

A briga comprada pela ABA se baseia na alegação de que, com o envio digital, as produtoras deixam de ter o gasto de gerar várias cópias físicas para as emissoras envolvidas na veiculação. Além disso, a entidade prega que não deve pagar direitos autorais por uma cópia digital. “Com a tecnologia, o anunciante viu uma brecha de eliminar esse item da planilha. Mas nós continuamos realizando esse trabalho”, defende Leyla Fernandes, presidente da Apro.

Entenda o imbróglio envolvendo ABA e Apro clicando aqui. 

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