Marketing
Após investimento estrangeiro, Madero vai à TV aberta
Fundo Carlyle adquire 23% da rede de restaurantes que prevê, para 2019, a abertura de 52 unidades e nova estratégia de marketing
Após investimento estrangeiro, Madero vai à TV aberta
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Salvador Strano
8 de fevereiro de 2019 - 9h22
A rede de restaurantes Madero planeja investir em compra de mídia na TV aberta no segundo semestre deste ano. A movimentação acontece após a compra de 23% da empresa pela gestora estadunidense Carlyle por cerca de R$700 milhões. Atualmente, a rede conta com 142 restaurantes próprios, divididos em 16 estados.
Até então, a verba de marketing era direcionada a cinema e, em menor parte, em OOH, digital e revistas de companhias aéreas. Entretanto, com o aumento no número de restaurantes, o grupo definiu que é o momento de começar a investir em mídia de massa. A rede não trabalha com agências de publicidade e conta com uma equipe de criação interna.
Segundo Luiz Durski Junior, fundador do Madero, a verba destinada ao marketing neste ano será de R$36 milhões. A expectativa é que a rede fature, em 2019, R$1,2 bilhão. Além disso, o grupo deve abrir 52 restaurantes no período, a maioria deles em shoppings centers. Para isso, a rede tem uma lista de prospecção com cerca de cem centros comerciais de interesse. Entre as próximas inaugurações, está a entrada na região norte do País, com duas unidades em Belém do Pará.
Mesmo com o investimento em TV aberta, o conceito criativo das campanhas deve continuar o mesmo. Com ele, a transformação da frase “O Madero faz o melhor hambúrguer do mundo” para “O hambúrguer do Madero faz um mundo melhor” deve ser reforçada.
O Madero começou sua operação em 2005 com cinco restaurantes. Até 2010, a atuação era regional e não tinha expressão comercial, afirma Durski. Após conseguir acertar os pontos necessários, a rede começou sua expansão nacional, quando chegou a trabalhar com o modelo de franquias, mas “recomprei os restaurantes porque não era um modelo que nos agradava em controle de qualidade”, afirma o executivo.
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Já o fundo de investimentos estadunidense conta com ações em redes do varejo como Ri-Happy e TokStok no Brasil. Os controladores do Carlyle esperam, segundo o InfoMoney, gerar lucro com o investimento a partir da abertura de capital do Madero, que deve acontecer nos próximos dois anos.
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