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Food service: 44% não voltariam aos restaurantes em breve
Estudo da 4Life revela que apenas 19% das pessoas voltariam a frequentar estabelecimentos físicos logo após a pandemia
Estudo da 4Life revela que apenas 19% das pessoas voltariam a frequentar estabelecimentos físicos logo após a pandemia
23 de junho de 2020 - 6h00
(Crédito: Kaboompics/Pexels)
*Atualizado às 17h
Com o isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus, muitos estabelecimentos de food service, como bares e restaurantes, tiveram que fechar suas portas, trabalhando somente com o delivery ou drive-thru. Apesar de ser esperada uma volta iminente das pessoas a esses estabelecimentos no pós pandemia, segundo estudo da 4Life, para 44% das pessoas é muito pouco ou nenhum pouco provável o retorno imediato a esses locais em um momento pós flexibilização do isolamento social.
A pesquisa que entrevistou 1.206 pessoas pela plataforma SurveyMonkey, entre os dias 10 e 14 de junho de 2020, ainda revela que apenas 19% dos respondentes voltariam a frequentar bares e restaurantes em breve, 16% consideram esta volta em um curto prazo provável e 21% razoavelmente provável.Entre os motivos pelos quais a maioria das pessoas não se sentiria confortável em retornar a esses locais estão: insegurança com higiene, distanciamento entre mesas e contato com manobristas. Já entre as razões que fariam as pessoas voltarem a frequentar esses comércios estão: saber todas as medidas de prevenção adotadas pelo estabelecimento (78%) e mesas ao ar livre (50%). A pesquisa ainda indica que 62% das pessoas consideram a distância entre as mesas extremamente importante ao decidir visitar um restaurante.
Além disso, o estudo aponta que 63% dos entrevistados acreditam que o principal motivo para pedir delivery está relacionado à escolha do restaurante favorito e 58% às embalagens higiênicas e diferenciadas. “O consumidor deixou claro que quer conhecer todas as medidas de segurança referentes à higiene e como são elaborados os protocolos de atendimento e limpeza do estabelecimento”, comenta Igor Kalassa, CEO da 4Life e idealizador da pesquisa.
*Gráficos acrescentados.
**Crédito da imagem no topo: Pixabay/Pexels
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