KPMG: Fusões e aquisições caem 9,3% em 2020

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KPMG: Fusões e aquisições caem 9,3% em 2020

Por outro lado, operações domésticas cresceram 2%, chegando a 797 transações, e registrando quarto recorde consecutivo


22 de janeiro de 2021 - 6h00

Canetas assinaram menos contratos de fusões e aquisições, especialmente envolvendo empresas estrangeiras.

Esta semana, a consultoria KPMG anunciou que as 1.117 fusões e aquisições realizadas no País em 2020 representaram queda de 9,3% em relação a 2019. Por outro lado, o levantamento aponta que ainda assim o resultado significa o segundo exercício com mais operações do tipo nos últimos 20 anos, o que, num contexto, de pandemia e economias fortemente afetadas globalmente é um resultado ‘bastante relevante”, na análise de Luis Motta, sócio-líder da área de assessoria em fusões e aquisições da KPMG no Brasil.

A KPMG destaca, ainda, que esse resultado geral está relacionado à queda de 28,7% das aquisições envolvendo empresas estrangeiras, que totalizaram 320 em 2020 ante 449 no ano anterior. No entanto, as operações domésticas tiveram alta de 2%, passando de 782, em 2019, para 797, ano passado.

Segundo a consultoria, é o quarto recorde consecutivo de negócios domésticos e o terceiro trimestre de 2020 registrou recorde no número de transações desde o início da pesquisa, em 1994: 239 delas. As 603 fusões e aquisições do 2º semestre significaram alta de 17% sobre o número verificado no primeiro, 514.

O setor de internet manteve a liderança desse tipo de movimentações, saltando de 293, em 2019, para 314 operações em 2020, com alta de 7%. Seguiram-se as áreas de tecnologia da informação (168), companhias de energia (56), hospitais e laboratórios de análises clínicas (55), empresas de serviços (54) e mercado imobiliário (54).

“Devido à pandemia, as empresas estrangeiras reduziram seu volume de aquisições no Brasil uma vez que estas passaram a se focar em seus principais mercados e em estratégias de curto e médio prazo para superar este momento desafiador. Seguindo a mesma lógica, as empresas e investidores brasileiros direcionaram seus esforços para as oportunidades locais, principalmente, àquelas com componente tecnológico e de inovação para atuar dentro da nova realidade imposta pela pandemia”, explicou em nota o sócio da KPMG.

 

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