Marcas e plataformas se unem para otimizar campanhas mobile

Buscar

Marcas e plataformas se unem para otimizar campanhas mobile

Buscar
Publicidade

Mídia

Marcas e plataformas se unem para otimizar campanhas mobile

Em parceria com agências e anunciantes, empresas de tecnologia buscam soluções e adaptações criativas para aumentar relevância de conteúdo nos smartphones


23 de setembro de 2019 - 6h02

Crédito: Big Tuna Online/iStock

Geralmente, plataformas digitais nascem e se desenvolvem num ambiente de muita tecnologia, o que as coloca à frente de anunciantes e agências mais tradicionais na hora de criar formatos formatos publicitários mais inovadores. Muito além de fornecerem banners estático ou versões do popular comercial de 30 segundos, essas empresas se veem na posição de serem também consultorias sobre as melhores práticas para que o investimento em digital seja o mais bem aproveitado possível.

Nesse cenário, a riqueza de dados em que trabalham essas plataformas se torna ainda mais valiosa, já que a mensuração do que funciona está dentro de casa. “E com a chegada do 5G, o consumo será cada vez menos linear. Com isso, é natural a criação e aplicação de campanhas apenas ao mobile”, afirma Rodrigo Furlan, sócio da produtora Broders.

Nessa seara o Facebook criou uma vertente de negócio voltada apenas para a experimentação criativa dentro de suas redes, incluindo o Instagram. No mundo, o Creative Shop conta com 300 funcionários. Nacionalmente, busca atuar em parceria com agências e anunciantes para construir novos formatos para campanhas publicitárias.

Para a Closeup, por exemplo, o Creative Shop construiu uma ação para a Parada LGBTI+ de São Paulo, em que a consultoria construiu uma API de realidade aumentada que formava um coração de creme dental com as cores da bandeira do movimento. A interação, entretanto, só ficava disponível quando um casal se abraçasse ou durante um beijo. Caso o usuário topasse, as fotos ainda seriam transmitidas nos relógios de rua da Avenida Paulista, onde ocorreu o evento:

Para o projeto, a marca da Unilever envolveu outras quatro empresas, incluindo desenvolvedores. Na concepção de uma ação, o Creative Shop procura se aproximar de quem está cotidianamente com a marca. “Buscamos reunir o time criativo ou de planejamento da agência e convidar o cliente para a mesa”, afirma Theo Rocha, diretor do Creative Shop Latam.

Há ainda, por outro lado, plataformas em que realizam uma adaptação do conceito criativo já formulado. Essa é a especialização do Teads Studio. Na Teads, que veicula campanhas em seu portfólio no formato in read, onde uma peça aparece no meio de um artigo em publishers selecionados, o Studio é uma equipe de designers que adaptações pontuais de peças.

Com o Studio, “otimizamos uma campanha que está para subir na plataforma, estudando a fundo o canvas dela”, explica Monika Cerqueira, head do Teads Studio para a América Latina. A solução está no contrato básico de serviços da plataforma.

Parte das soluções, explica Monika, é a redefinição dos atributos visuais de uma peça. A executiva explica, entretanto, que não pretende competir em nenhum momento com o conceito criativo elaborado pela agência.

Outra solução do Studio é a possibilidade de otimização dinâmica das campanhas. Assim, é possível entregar uma campanha diferente dependendo do gênero, faixa etária ou local, mesmo que de um anunciante só. “Em um dos casos, servíamos publicidade para uma rede de sobremesas que era entregue segundo a temperatura. Assim, divulgamos desde sobremesas com calda quente até sorvetes”, finaliza.

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Meta se une a Trope para ajudar marcas a se comunicarem com a geração Z

    Meta se une a Trope para ajudar marcas a se comunicarem com a geração Z

    Consultoria e big tech criam solução voltada aos Reels que visa auxiliar nos insights, criação e produção de conteúdo por creators

  • Elon Musk X STF: quais os efeitos da polêmica para os anunciantes?

    Elon Musk X STF: quais os efeitos da polêmica para os anunciantes?

    Profissionais de mídia avaliam a delicada situação das marcas que utilizam o X como plataforma de conexão com seu público-alvo