Facebook anuncia ferramentas de combate a deep fakes

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Facebook anuncia ferramentas de combate a deep fakes

Plataforma pretende utilizar inteligência artificial para retirar conteúdo criado por machine learning com o objetivo de manipular o debate público


7 de janeiro de 2020 - 11h48

Crédito da foto: Pixabay

O Facebook anunciou que irá utilizar uma ferramenta de inteligência artificial para excluir as deep fakes de sua plataforma. Deep fake é a denominação utilizada para conteúdo audiovisual que emula uma situação ou fala por meio de machine learning. Assim, seria possível criar vídeos em que autoridades dizem frases que não são de sua autoria, por exemplo.

Além de IA, a plataforma irá realizar parcerias com a academia, governos e indústria para expor os agentes que realizam esse tipo de manipulação, afirma Monika Bickert, VP de global policy management do Facebook.

“Ao redor do mundo, estamos conversando com mais de 50 experts globais em legislação, mídia, política, civil e técnica para informar o desenvolvimento da nossa política e melhorar a ciência para detectar conteúdo manipulado”, afirmou a executiva em comunicado.

De maneira ampla, são dois critérios de remoção: edição ou sintetização além dos padrões de melhoramento de qualidade e claridade, sem que isso seja claro para o público mediano da plataforma. Isso, segundo a empresa, faria com que os usuários fossem enganados a acreditar que a pessoa disse algo que, na realidade, não foi dito.

A empresa também removerá o conteúdo que for fruto da sobreposição de inteligência artificial ou de machine learning ao conteúdo real. Nenhuma das duas hipóteses se aplica a sátiras ou paródias, afirma o comunicado.

O Facebook vinha sendo criticado por sua falta de atuação no combate às fake news. A discussão esquentou com a chegada do ano eleitoral estadunidense.

A corrida à Casa Branca trouxe respostas de outras plataformas, como Twitter e Spotify. Ambas baniram anúncios políticos de seu portfólio nos últimos meses.

Embora de forma mais sutil, o Google também anunciou algumas restrições em relação à publicidade de conteúdo político. A companhia removeu a ferramenta que permitia a segmentação do público-alvo com base na afiliação política nos campos de pesquisa do Google e do YouTube.

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