Guerra na Ucrânia deve desacelerar compra de mídia nos EUA

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Guerra na Ucrânia deve desacelerar compra de mídia nos EUA

Relatório da Magna revisou a projeção de expansão do mercado neste ano; de 12,6%, setor deve crescer 11,5% no país


28 de março de 2022 - 15h53

*Com informações do Advertising Age

Os investimentos em publicidade nos Estados Unidos devem ser menores do que o esperado por conta do avanço da Guerra entre Rússia e Ucrânia. Um relatório feito pela Magna, empresa do IPG, aponta que as receitas de publicidade dos veículos deverá crescer cerca de 11,5% no país neste ano. Antes, a previsão era de que esse crescimento fosse de 12,6% em 2022.

(Crédito: Ra2 Studio/Shutterstock)

A expectativa é de que a receita de publicidade nos Estados Unidos alcance US$ 320 bilhões neste ano, superando a projeção inicial de US$ 300 blhões, feita anteriormente.

“Agora com a situação da Ucrânia, o crescimento econômico será um pouco menor e ninguém ainda sabe dizer o quanto. Isso dependerá do tempo que essa crise geopolítica irá durar”, disse Vincent Létang, VP executive global de market intelligence da Magna.

No relatório, o executivo declarou que “a crise na Ucrânia atingiu a confiança do consumidor e das empresas” e apontou as previsões econômicas feitas no relatório da empresa. A Magna espera que os investimentos em categorias que tiveram a cadeia de suprimentos mais afetada, como a indústria automotiva, sofram mais, enquanto setores como tecnologia, telecomunicações, entretenimento e viagens devam crescer no período.

Alguns pontos positivos podem compensar esse declínio, segundo a Magna. Um deles é o investimento em anúncios politicos nos Estados Unidos para as eleições do meio do mandato. De acordo com a pesquisa, a expectativa é que a publicidade política alcance o montante de US$ 6,2 bilhões, o que configura um incremento de 41% na comparação com os valores movimentados na eleição de 2018. Esse tipo de publicidade costuma trazer ganhos para a televisão e mídias digitais.

O relatório também prevê que, com a retomada das atividades presenciais no pós-pandemia e com as pessoas voltando a trabalhar em escritório, haja um interesse maior, nos Estados Unidos, pela mídia out-of-home.

“Os consumidores irão retornar à mobilidade normal e isso ajudará a mídia out-of-home a ter uma recuperação de mais de 11%”, declarou Létang. O relatório da companhia também apontou que os vídeos multiplataforma continuam fortes como canais de midia.

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