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Opinião

Ano Novo, propósito e grandes renovações

O consumidor da nova era quer saber o que a empresa pensa, o que a marca propõe e ter esse posicionamento bem definido não é mais uma opção


9 de janeiro de 2019 - 17h58

Gerar impacto. Trabalhar com propósito. Experienciar a tecnologia. Poucas palavras, muita reflexão, grandes transformações. Assim devemos embarcar em 2019 ampliando horizontes, mas, sobretudo, motivados por uma revolução: ter um propósito real de aproximar as bandeiras dos anseios e demandas da sociedade, construindo relações baseadas na inclusão de pessoas e no respeito à vida, aos direitos humanos e à cidadania.

 

Ambos funcionários e consumidores valorizam uma atmosfera de propósitos bem-definidos (Crédito: David Iskander/Unsplash)

Estamos em um janeiro emblemático, que marca o início de um novo período na esfera política, repleto de expectativas, as mais diversas, principalmente econômicas, e devemos refletir como podemos seguir esse novo ciclo frente aos desafios impostos pelo mercado. Em artigo recente, Curt Cronin, CEO da Ridgeline Partners, consultoria norte-americana especializada em gestão corporativa, destaca que as pequenas empresas têm algo mais poderoso do que altos salários: uma atmosfera de propósito. Seus funcionários tendem a construir relacionamentos pessoais com seus líderes, compreendendo e se identificando com sua visão de futuro. Esses funcionários também interagem regularmente com seus clientes e se preocupam uns com os outros, indo além de suas atividades regulares. Para o executivo que atende desde startups até empresas listadas entre as 500 Maiores da Forbes, o maior investimento nessa empreitada é social, não financeiro.

O discurso do propósito anda meio desgastado, reconheço. Ontem era a sustentabilidade, tudo e todos se diziam sustentáveis. Hoje, tudo e todos têm um propósito, ou melhor, afirmam ter, porque, assim como ser verdadeiramente sustentável é complexo, trabalhar dentro de um propósito também é. Quem não tem em seu DNA a visão e a inspiração para buscar um mundo melhor e plural desde sempre, provavelmente teria naufragado. Mas é preciso que o papel como empresário e cidadão se misture fortemente, de maneira indivisível, onde valores essenciais são inegociáveis para conseguirmos ir além. O que, acreditamos, norteia todos os nossos projetos, internos e externos.

Mais do que um modismo, aprendemos e assimilamos as mudanças. Sabemos que, mesmo uma marca centenária, presente na memória afetiva de muita gente, se não estiver atuando hoje com premissas socialmente relevantes e que consolidam uma proposta de valor para seu público, tem sua reputação abalada e se afasta dos clientes, principalmente os novos. O consumidor da nova era quer saber o que a empresa pensa, o que a marca propõe, e ter esse posicionamento bem definido não é mais uma opção. Ao estabelecermos e adotarmos no dia a dia nossas próprias premissas, conseguimos contribuir com ações criativas e inovadoras, aproximando marcas e clientes por meio de causas e do protagonismo social.

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