Papel do OOH é informar quem segue nas ruas durante a pandemia

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Opinião

Papel do OOH é informar quem segue nas ruas durante a pandemia

Falar com a população que não está em isolamento social e levar soluções é a oportunidade de estabelecer uma conversa direta


15 de abril de 2020 - 14h47

(Crédito: Reprodução/JCDecaux)

Em um momento de pandemia, em que o isolamento é recomendado para a população, e mesmo que nosso desejo seja que todos fiquem em suas casas cumprindo essa medida, sabemos que muitas pessoas seguem circulando nas ruas, fazendo os trabalhos essenciais, mantendo o País funcionando, seja trabalhando nas fábricas, abastecendo os mercados, garantindo o transporte e limpeza ou tratando os pacientes nos hospitais. Por essa razão, é papel da mídia out-of-home (OOH) continuar no dia a dia dessas pessoas, trazendo informações confiáveis e divulgadas de maneira criativa.

Sabemos que o Brasil é um país enorme, com dimensões continentais e mais de 210 milhões de habitantes, tendo a sexta maior população mundial, e tem, morando em suas capitais, um total de mais de 50 milhões de pessoas. Uma cidade como São Paulo que, segundo estimativas, tem cerca de 60% da sua população em isolamento, ainda assim concentra mais de quatro milhões de pessoas nas ruas todos os dias, o dobro da população de Curitiba. Temos, ainda, um sistema de metrô que opera cerca de 20 horas por dia, e que transporta, atualmente, mais de 1,2 milhão de passageiros diariamente, número que equivale à população de Maceió. Todas as grandes capitais do Brasil continuam vivendo parte nas ruas, para manter o básico do País funcionando.

Portanto, as mídias OOH, como o mobiliário urbano, transportes e prédios e estabelecimentos comerciais, seguem tendo uma audiência muito importante, com volume expressivo, mesmo em tempos de isolamento social, considerando pessoas únicas, para termos uma mesma métrica usada também por TVs e rádios. Além disso, esse tipo de mídia tem como princípio propagar mensagens adequadas ao espaço e público que atinge, sendo assertivo ao geolocalizar a audiência ou interesses de consumo, e adaptadas ao momento em que estamos vivendo, com credibilidade e confiança, sem risco de fake news, uma vez que o meio é controlado para garantir a informação certa, na hora certa.

No atual cenário, o público que está nas ruas precisa e merece uma comunicação de qualidade, já que são essas pessoas que estão fazendo o país funcionar. Eles não estão o tempo todo com TV e internet ligadas, pois estão envolvidos em atividades como dirigir, abastecer, produzir, cuidar. Então, nos seus caminhos de ida e volta, o entorno é importante para ver, aprender, absorver, distrair-se e as marcas que estiverem por lá, neste momento, que entenderem que cada veículo tem seu papel, como sempre foi, serão lembradas e continuarão sendo parte das suas vidas. É por isso que falar com a população que não está em isolamento social e levar soluções é a oportunidade de estabelecer uma conversa direta, abordando assuntos que realmente importam, sem dispersão de outros meios.

Para otimizar a performance das campanhas em mídias OOH, é importante desenvolver produtos e circuitos novos, ajustados à audiência atual, com CPM adequado e mensuração de dados. Uma boa alternativa pode ser focar em circuitos que envolvam transporte urbano essencial, grandes avenidas e mercados, farmácias e bancos, que têm um grande potencial, já que seguem abertos. Segundo dados da pesquisa Consumer Thermometer, da Kantar, 78% das pessoas em isolamento, quando saem, vão a esses locais, aumentando ainda mais a audiência dessas regiões. O OOH segue operando, auxiliando o poder público, autoridades e empresas privadas na sua missão de falar com o consumidor, informar, o que reforça seu papel como veículo e é fundamental para continuar mantendo o meio relevante, além de já estar preparado para crescer quando tivermos, finalmente, a retomada das ruas.

**Crédito da imagem no topo: Ajwad Creative/iStock

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