Amazônia sobe ao palco com Natura no Rock in Rio
Ativações da marca no festival permeiam assuntos ligados à região, mas vão além da floresta, trazendo aspectos culturais da população local
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Teresa Levin
2 de outubro de 2019 - 14h35
A Natura começou a olhar para a Amazônia há 19 anos, quando desenvolveu e lançou no mercado a linha Ekos. E, com a proximidade da comemoração de seus 20 anos, quando teve que elaborar as ações da ativação de seu patrocínio ao Rock in Rio, decidiu alinhar todas as iniciativas que desenvolveria na Cidade do Rock em torno do tema Amazônia. Se hoje ele domina a mídia e as redes sociais ao redor do mundo, não era exatamente o esperado quando a marca começou a pensar no que levaria ao público no festival que recomeça nesta quinta-feira, 3, e segue até o domingo, 6.
“Não podíamos imaginar que a Amazônia estaria tão quente, em todos os sentidos, nesta época do Rock in Rio. Começamos esta preparação há muito tempo e esta foi a escolha porque já é uma história nossa, ano que vem Natura Ekos faz 20 anos e já pensávamos em falar sobre isso. Mas agora, com este cenário, as pessoas estão mais abertas a olhar para tema e a pensar sobre possibilidades. O que tenho a ver com a Amazônia? Por que mexer lá mexe comigo aqui?”, analisa Maria Paula Fonseca, diretora global da marca Natura. Ela observa que essa relação de interdependência parece óbvia, mas não é. “A Amazônia sempre foi um lugar distante e por isso é difícil de cuidar, mas ela pode estar muito mais perto da gente, percebemos isso no último mês na marra”, frisa. Desde o lançamento de Ekos, a Natura vem trabalhando junto com as comunidades ribeirinhas e outros parceiros, para montar sua cadeia de produção, que engloba o desenvolvimento sócio econômico da região. “E agora quisemos trazer esta questão da Amazônia para o festival, mas de um jeito que tivesse a ver com ele”, diz.
Para alcançar este objetivo, a ação central da Natura no evento é a Nave, uma experiência imersiva multimídia cocriada com a organização do Rock in Rio e que tem curadoria de Marcello Dantas. Os espetáculos no espaço duram 15 minutos e acontecem diversas vezes ao longo dos dias do festival. A partir da Nave, a marca pensou nas outras iniciativas que levaria ao evento. “Mais do que ficar falando apenas das questões ambientais da Amazônia, quisemos trazer o aspecto cultural da região. A cultura é a relação do homem com a natureza, com seu entorno. Quisemos trazer todo este calor, esta vibração que vem da mistura de povos que compõe a Amazônia, indígenas, africanos, europeus, que chegaram em Belém do Pará e fizeram aquilo tudo virar banho de cheiro como é, misticismo de religiões…a Amazônia é composta por tudo isso”, detalha.
Com isso em mente, a marca trouxe este aspecto que, na visão de Maria Paula, ainda é tão pouco falado de maneira geral, mas que está ganhando espaço. “E já tem expoentes bacanas, artistas acontecendo, e a gente já vem trabalhando com alguns deles, como Dona Onete, por exemplo, no Natura Musical. É legal o ambiente do festival para falar desta Amazônia pop, urbana, cultural, colorida, que não é só a mata verde”, comenta. Por isso, em seu estande, que recebeu o nome de Mirante, ao longo dos três andares, repletos de plantas, estão as cores fluorescentes usadas em Belém, a música alegre, instrumentos que podem ser tocados pelo público, além de shows de DJs e artistas nos intervalos. Ele foi desenvolvido como uma casa na árvore, para aproximar o público da floresta, mas também do colorido com as referências do tecnobrega paraense.
Além do Mirante e da Nave, a marca tem ainda uma loja pop up Natura na Cidade do Rock, na qual oferece produtos, degustações, recursos de interatividade e tecnologia, além de conteúdo relacionado à cultura da Amazônia. Além de produtos da linha Ekos, com direito a informações sobre seu processo produtivo, também estão sendo comercializadas as linhas Faces e Humor. A Natura também desenvolveu três camisetas exclusivas com frases que representam os propósitos trabalhados no festival: “Nosso futuro é agora”, “E se a gente se juntasse pelo mundo como se junta pela música?” e “Não existe floresta em pé se a gente ficar sentado”.“Contamos esta história da Amazônia através da pergunta: e se a gente se juntasse pela Amazônia como a gente se junta pela música? Ela dá sequência ao começo da campanha quando fizemos o questionamento ‘E se a gente se juntasse pelo mundo como a gente se junta pela música?’ e falamos da potência que pode ser a gente achar pontos de convergência e fazer coisas juntos de interesse comum como fazemos no festival, esquecendo o que é diferente”, aponta Maria Paula. A questão colocada pela Natura está tanto em seu estande, quanto na frente de sua loja pop up, com o intuito de motivar o público. Tanto a ativação Mirante, quanto o ponto de venda da Natura na Cidade do Rock levam a assinatura da Bullet.
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