Chilenos trazem moto chinesa ao Brasil
Marca de motocicletas chinesas Keeway, pertencente grupo chileno Gildemeister, prepara a sua entrada no mercado nacional, dominado pela japonesa Honda
Marca de motocicletas chinesas Keeway, pertencente grupo chileno Gildemeister, prepara a sua entrada no mercado nacional, dominado pela japonesa Honda
Janaina Langsdorff
29 de abril de 2012 - 10h00
As motocicletas chinesas Keeway estão prestes a chegar ao mercado brasileiro. O lançamento antecipado pela revista Exame será conduzido pelo grupo chileno Gildemeister, que no Brasil já é dono da Bramont, fabricante da marca indiana Mahindra, montada em Manaus.
Representante das marcas Hyundai e BMW no Chile, a Gildemeister vai disputar por aqui um mercado que tem 80% das suas vendas concentradas pela japonesa Honda. O segundo lugar é da conterrânera Yamaha, seguida pela marca de origem chinesa Kasinski e a brasileira Dafra, do Grupo Itavema, segundo ranking da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares).
Com uma frota nacional estimada em 18 milhões de motocicletas, o Brasil é hoje o quinto maior produtor mundial do segmento. Em 2011, montou 2.137.417 unidades, um acréscimo de 16,8% ante 2010. O número recoloca o mercado nos mesmos patamares produtivos de 2008, o melhor ano da história do setor, com a fabricação de 2.140.907 máquinas.
As vendas também registraram uma variação positiva, de 12,4%, o equivalente a 2.044.422 unidades. Mas para 2012, a associação espera um crescimento mais tímido, de 5% tanto em produção como em vendas, freio projetado com base na desaceleração da economia global.
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