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Copa América e Eurocopa são adiadas para 2021

Já os Jogos Olímpicos Tóquio 2020 seguem previstos para data original, segundo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe


17 de março de 2020 - 12h36

Troféu da Copa América (crédito: Buda Mendes/Getty Images)

As edições da Eurocopa e da Copa América previstas para o período de junho a julho deste ano foram adiadas para o mesmo período de 2021. A decisão foi tomada em função da disseminação do novo coronavírus, o Covid-19, em todo o mundo.

A Uefa tomou a decisão nesta terça-feira, 17, em encontro virtual envolvendo as 55 federações filiadas, a associação de clubes e a associação de jogadores. O torneio, que estava previsto para ocorrer de 12 de junho a 12 de julho, foi adiado para 2021, de 11 de junho a 11 de julho. A Euro 2020, 16ª edição da história da competição, celebra os 60 anos do torneio e, por isso, será disputado em 12 cidades europeias e não em uma sede fixa.

Com o adiamento e a brecha no calendário, a Uefa espera que as ligas nacionais e continentais da temporada 2019/2020, que estão suspensas, possam ser finalizadas. As finais da Liga Europa e da Liga dos Campeões foram adiadas e têm previsão de acontecer, respectivamente, em 24 e 27 de junho.

“A saúde dos fãs, funcionários e jogadores tem de ser a nossa prioridade número 1 e, nesse espírito, a Uefa apresentou uma gama de opções para que as competições possam terminar esta temporada com segurança e estou orgulhoso da resposta dos meus colegas no futebol europeu. Havia um verdadeiro espírito de cooperação, com todos reconhecendo que tinham que sacrificar algo para alcançar o melhor resultado”, diz trecho do comunicado de Aleksander Čeferin, presidente da Uefa.

A Conmebol também confirmou nesta terça-feira, 17, que a 47ª edição da Copa América, que estava marcada para 12 de junho a 12 de julho, na Argentina e na Colômbia, foi adiada para o período de 11 de junho a 11 de julho de 2021. A decisão foi tomada em conjunto pelo presidente Alejandro Domínguez e pelas dez federações sul-americanas. Conmebol e Uefa tiveram o apoio da Fifa no adiamento.

“É uma medida extraordinária para uma situação inesperada e, portanto, atende a necessidade fundamental de evitar uma evolução exponencial do vírus já presente em todos os países das associações-membro da Conmebol”, diz trecho do comunicado assinado por Domínguez divulgado pela Conmebol.

A Fifa tinha previsto para o verão europeu de 2021, na China, a realização da primeira edição do novo formato do Mundial de Clubes. Com a realização da Copa América e da Eurocopa no período, a entidade estudará a transferência do torneio de clube para o final de 2021, 2022 ou 2023. A Fifa também anunciou a doação de US$ 10 milhões para o Covid-19 Solidarity Response Fund, da Organização Mundial da Saúde (OMS).

As competições sul-americanas seguem suspensas, assim como os campeonatos organizados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e os principais torneios estaduais do País. A Série A do Brasileirão estava prevista para começar em maio.

Contágio global
O adiamento de dois grandes eventos esportivos como Eurocopa e Copa América coloca mais pressão nos organizadores dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), já manifestou diversas vezes a intenção de manter a programação dos Jogos. Nesta terça-feira, 17, o comitê divulgou um comunicado no qual diz que “permanece totalmente comprometido com os Jogos Olímpicos Tóquio 2020 e, com mais de quatro meses antes dos Jogos, não há necessidade de decisões drásticas nesta fase; e qualquer especulação neste momento seria contraproducente. O COI incentiva todos os atletas a continuarem se preparando para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 “da melhor maneira possível”.

Também nesta terça-feira, 17, o primeiro-ministro japonês Abe Shinzo reafirmou a intenção de realizar o evento nas datas previstas. “Quero realizar Olimpíada e Paraolimpíada perfeitamente, como prova de que a raça humana conquistará o novo coronavírus, e ganhei apoio dos líderes do G7”, disse o político em entrevista coletiva.

“A saúde e o bem-estar de todos os envolvidos nos preparativos para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020 são a nossa principal preocupação. Todas as medidas estão sendo tomadas para salvaguardar a segurança e os interesses dos atletas, treinadores e equipes de apoio. Nós somos uma comunidade olímpica; nos apoiamos nos bons momentos e nos tempos difíceis. Essa solidariedade olímpica nos define como uma comunidade”, afirmou Thomas Bach, no comunicado do COI.

Até o momento, 57% dos atletas previstos para competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 já estão qualificados. Em função do cancelamento de vários eventos classificatórios, o COI afirmou que fará adaptações necessárias para distribuir as vagas remanescentes, sempre respeitando resultados de jogo, rankings e histórico de desempenho em competições.

Crédito da imagem do alto: Wagner Meiar/Getty Images

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