Dona do Burger King confirma tratativas para adquirir Starbucks
Zamp comunicou que vem tendo conversas sobre o direito de explorar a marca e desenvolver operações da rede de cafeterias no Brasil
Dona do Burger King confirma tratativas para adquirir Starbucks
BuscarDona do Burger King confirma tratativas para adquirir Starbucks
BuscarZamp comunicou que vem tendo conversas sobre o direito de explorar a marca e desenvolver operações da rede de cafeterias no Brasil
Meio & Mensagem
21 de fevereiro de 2024 - 12h27
A Zamp, empresa proprietária das marcas Burger King e Popeyes no Brasil confirmou que iniciou tratativas para explorar a marca Starbucks no País. A notícia foi dada nessa terça-feira, 20, pelo Valor Econômico.
Em comunicado ao mercado divulgado nesta quarta-feira, 21, a Zamp diz que, “tendo em vista as recentes notícias veiculadas na imprensa, informa a seus acionistas que, no curso normal de seus negócios, é comum a avaliação de novas oportunidades de investimento que possam gerar valor para a companhia e seus acionistas.”
Em seguida, a Zamp admite as conversas com a rede de cafeterias, mas reforça que nenhum acordo foi feito. “Neste contexto, a companhia iniciou tratativas com a Starbucks Corporation envolvendo o direito de explorar a marca e desenvolver a operação da Starbucks no Brasil, não tendo sido apresentada qualquer proposta ou celebrado qualquer acordo ou contrato com a Starbucks Corporation, exceto por um acordo de confidencialidade.”
Por fim, a Zamp afirma que manterá os acionistas e o mercado informados sobre qualquer desdobramento relevante sobre o tema.
De acordo com a reportagem do Valor Econômico, as conversas entre a Zamp e a Starbucks começaram em dezembro de 2023, diretamente à matriz da empresa, nos Estados Unidos. O fundo árabe Mudadala, que é sócio da Zamp, estaria conduzindo as conversas diretamente com a Starbucks Corporation.
O Valor Econômico disse, ainda, que outras duas cadeias de restaurantes sondaram a Starbucks Corporation a respeito de uma possível negociação. Os nomes das empresas, no entanto, não foram divulgados.
No início de novembro do ano passado, a Starbucks Coffee International Inc. solicitou o encerramento das atividades dos negócios no Brasil pela South Rock Capital, empresa que licenciava a operação da marca da rede no País desde 2018.
Na época, a operadora declarou que as marcas continuariam operando e entregando os produtos da Starbucks.
Dias antes desse movimento, em 31 de outubro, a controladora da marca abriu pedido de recuperação judicial na 1a Vara de Falências da Justiça de São Paulo.
Segundo a empresa, após a pandemia de covid-19, somados os problemas de inflação “com permanência de taxas de juros elevadas”, os desafios afetaram as operações no Brasil. As dívidas giram em torno de R$ 1,8 bilhão.
Logo após a publicação do pedido de recuperação judicial, veio à tona a notícia de que a Starbucks já havia fechado 43 lojas no Brasil.
Compartilhe
Veja também
Prefeitura de São Paulo interrompe projeto do “Largo da Batata Ruffles”
Administração Municipal avaliou que a Comissão de Proteção à Paisagem Urbana precisa dar um parecer sobre o projeto; PepsiCo, dona da marca, diz que parceria é de cooperação e doação e não um acordo de naming rights
Natal e panetones: como as marcas buscam diferenciação?
Em meio a um mercado amplo, marcas como Cacau Show, Bauducco e Dengo investem no equilíbrio entre tradição e inovação, criação de novos momentos de consumo, conexão com novas gerações, entre outros