Dos conselhos corporativos, 31% são compostos por mulheres
Apesar de ter seu quadro de trabalho majoritariamente masculino, empresas se esforçam em políticas em prol da equidade de gênero, indica Gender-Equality Index, da Bloomberg
Divulgado na quarta-feira, 26, o Gender-Equality Index (GEI), da Bloomberg, fez um balanço da equidade de gênero em empresas que contribuem para a pesquisa e quais são os esforços feitos por tais companhias para tornar o ambiente de trabalho mais favorável às mulheres e demais grupos minorizados politicamente. O relatório indicou que mulheres ainda são pouco mais de um terço em cargos de geração de receita, mas que as corporações estão se esforçando para reverter o quadro.

Cerca de 59% das empresas dão subsídio para creche (Crédito: Mongkolchon Akesin/Shutterstock)
Os resultados indicaram que apenas 31% dos conselhos coorporativos são compostos por mulheres. Elas são 39% nos cargos de produção de receita. Isso não significa que não há uma busca ativa por profissionais do gênero. Segundo a pesquisa, 83% das empresas têm estratégias voltadas a contratar mulheres. Uma delas é exigir uma cota para gêneros diversos nos candidatos concorrendo a cargos de gerência, adotada por 61% das empresas.
Entre outros esforços estão a contratação de profissionais especializados em diversidade e inclusão, além de equiparação da remuneração. Cerca de 72% das corporações têm no seu quadro um Chief Diversity Officer ou executivos com esse foco e 66% realizam revisões globais de remuneração baseadas em gênero.
As empresas avaliadas também oferecem espaços para mães em fase de lactação (75%) e subsídios para creches ou outro tipo apoio financeiro nesse sentido (59%). Além disso, 63% das companhias pesquisadas patrocinam programas de educação financeira para mulheres e 63% programas voltados para educar o público feminino nas áreas de tecnologia, matemática e ciência.**Crédito da imagem no topo: Shutterstock