Futebol, lifestyle e collabs: a visão de 100 anos da Umbro
Marca celebra centenário apostando em tendências e unindo moda e esportes em suas coleções
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Valeria Contado
23 de julho de 2024 - 6h05
Como parte da celebração de 100 anos, a Umbro lançou a coleção Centenário Summer Season 24, com peças que procuram resgatar a história da marca. Com ênfase no futebol, as jaquetas e conjuntos reforçam o olhar da empresa para o sportwear como aposta para o novo ciclo da moda esportiva.
Além de celebrar o centenário, essa é mais uma investida da empresa de materiais esportivos para entrar no mercado casual, que segundo Eduardo Dal Pogetto, diretor da Umbro no Brasil, é uma das tendências para o segmento.
Com isso, a coleção se une a outros produtos que já fazem parte do segmento, como foi a coleção em parceria com a Approve, que apresentou uma linha com 32 peças que uniam futebol, em uma homenagem à seleção inglesa, e alfaiataria.
“O futebol virou moda, tem uma cultura fora do campo junto com a torcida. Temos esse drive de explorar o extracampo”, diz.
Por isso, a marca aproveitou para entrar na discussão se camisa de time é ou não “roupa de sair” e isso se refletiu na construção de sua comunicação, reforçando a presença da marca em collabs.
“Antigamente a camisa era só para torcer, ir ao estádio. Hoje é uma representação do que você gosta fora dos campos, entendemos esse movimento”, avalia o executivo. Para ele, a moda tem influenciado as tendências esportivas ao longo dos anos.
Esses traços já podem ser notados em criações de outras empresas de materiais esportivos que aderiram ao Bloke Core, como é o caso da Puma, que junto com o Palmeiras, tem lançado diversas coleções que visam levar as cores do time ao dia a dia dos torcedores.
Outro aspecto importante para a Umbro nesse centenário é a aproximação com o torcedor. Por isso, a marca investe em associar o desenvolvimento de suas coleções a ícones que representem as suas equipes.
Um dos exemplos mais recentes foi a collab do Santos com Charlie Brown Jr. A banda tem sua origem diretamente ligada com a cidade de Santos, local onde o clube paulista tem sede, além do fato de Chorão, vocalista falecido em 2013, ter sido torcedor do time.
“Futebol e música andam juntos, é algo meio do futebol, a música faz parte do futebol. Queremos ter o fator de junção desses objetivos, vemos a música como algo muito importante”, avalia Pogetto.
Para complementar a visão da empresa a respeito dos 100 anos, existe uma tentativa de combater a pirataria. Para isso, em parceria com Athletico-PR, Fluminense, Grêmio, Santos e Sport, a Umbro lançou uma coleção com valores um pouco mais acessíveis.
Com isso, a empresa visa atingir uma diversidade maior de público. As réplicas chegam até R$ 199 a marca entende que pode agregar a tecnologia de produção para não diminuir a qualidade do produto. “Nosso objetivo é agradar a maioria do público e entendemos que tem um nicho do mercado que quer ter um produto oficial, mas que muitos vezes se depara com uma camisa que o clube utiliza que é mais cara, e criamos essa versão mais simples”.
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