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Marketing

Mais verba em produto, menos em marketing

Art Peck, CEO da Gap, afirma que trabalhar portfólio é a prioridade das marcas Gap e Banana Republic neste momento


21 de agosto de 2015 - 5h27

(*) Por Ashley Rodriguez

A Gap está trabalhando para melhorar sua oferta de produtos antes de impulsionar os esforços de marketing das marcas Gap e Banana Republic. A informação é do CEO Art Peck. “O melhor marketing é um bom produto”, disse o executivo em uma teleconferência com analistas. Peck citou como exemplo a coleção da primavera de 2012, quando os negócios da companhia melhoraram com investimentos modestos de marketing e ótimos produtos.

“Sentirmos melhor em relação ao produto nos ajudará a pensar sobre o marketing que queremos colocar por trás dele. Acredito que o marketing deve estar ligado a um bom produto, e muito do que irá conduzir um salto no negócio é bom produto nas lojas, que você, em seguida, dará suporte com marketing”, conta Peck.

O CEO, que assumiu o cargo em fevereiro, disse que a companhia está focada em revitalizar os produtos da marca Gap até a coleção primavera 2016 sob a direção do novo head global de merchandising Steven Sare. As roupas da Banana Republic devem passar pelo mesmo processo na parte final do ano.

A verba de marketing da companhia no segundo trimestre foi de US$ 131 milhões, US$ 11 milhões a menos em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com a Gap. A queda foi puxada principalmente pela Banana Republic, pela ausência do e-commerce Piperlime (fechado no primeiro trimestre) e pela Gap, em menor extensão, afirmou a chief financial officer (CFO) Sabrina Simmons. Os valores devem cair novamente no terceiro trimestre, segundo a CFO.

As vendas líquidas caíram 2% e chegaram a US$ 3,9 bilhões no segundo trimestre, enquanto os lucros diminuíram para 64 centavos a ação, sem contar o impacto do fechamento de cerca de 175 lojas Gap e a demissão de 250 funcionários.

As vendas comparadas de Gap e Banana Republic tiveram redução de 6% e 4%, respectivamente. Old Navy se manteve um ponto fora da curva e cresceu 3% no período, resultado abaixo da alta de 4% verificada no mesmo período do ano anterior.

Tradução: Fernando Murad

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