Mentores: cruciais até para o alto escalão
Ninguém deve negligenciar a sua rede de contatos
Ninguém deve negligenciar a sua rede de contatos
Meio & Mensagem
18 de março de 2016 - 8h00
Por Drew Neisser, do Ad Age
Em certo ponto da carreira de todo mundo, os benefícios do networking são inegáveis. Quem não pode creditar alguém por ter nos encontrado um novo emprego, ou melhorado o nosso trabalho com um bom conselho? Mesmo assim, nós frequentemente negligenciamos os benefícios periféricos, mas não menos importantes, do networking. Iluminando esta questão está Lisa Woodard, CMO do Independent Distribution Transamerica. O CMO Club agraciou Woodard com o President’s Circle Award em 2005, e não deve ser surpresa que ela atribua a sua forte rede de contatos a sua subida para a elite dos profissionais de marketing. Então, se a sua própria rede de contatos está sendo negligenciada, leia os tópicos a seguir, que farão você voltar a se socializar.
1. Evite os erros alheios
Em uma escala de um a dez, Lisa Woodard diz que ter uma rede de contatos forte facilmente deveria tirar um nove em termos de importância de carreira, especialmente para um líder de marketing. Como nenhum homem é uma ilha, nenhum CMO pode liderar efetivamente – ou aprender efetivamente – se estiver isolado. “Com transições frequentes de companhia para companhia e de vertical para vertical, sendo esta a norma para a maior parte dos CMOs, somente o fato de ter mentores experientes a quem procurar é extremamente valioso”, diz Woodard. Mentores são especialmente prestativos em minimizar a parte de erro em qualquer curva de aprendizado tentativa-e-erro. “Talvez os momentos em que eu mais tenha aprendido foram os em que eu ouvi o que os outros tentaram e não funcionou – permitindo que eu evitasse as armadilhas no começo do meu exercício em determinados papéis”, ela diz.
2. Fortificando sua felicidade
Ela não é apenas uma corda para seu próximo trabalho, ou um canal para o know-how da indústria – uma rede de contatos forte também pode te trazer lições que nem as pessoas que você ama, nem os seus chefes, poderiam te oferecer honestamente. Por exemplo, Woodard recentemente participou de uma mesa redonda nas discussões do CMO Club sobre o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Ela diz que, além de serem experiências afirmativas e de estímulo, ouvir àqueles em sua posição confessar sobre suas próprias tentativas para tentar resolver os desafios da vida “me forneceu ferramentas muito práticas para tentar tirar um sentido dessa maluquice constante”.
3. Atualizando seu entendimento de marketing
Focar no nosso trabalho imediato às vezes faz com que nos desliguemos das mudanças importantes do nosso campo profissional. Para combater isso, Woodard dedica cerca de 10% de seu tempo para conversar com outros profissionais de marketing, seus colegas. “Uma vez que você se chega ao nosso nível, manter as habilidades de marketing frescas requer inputs externos”, afirma. “Não basta se tornar conhecido somente dentro da empresa”. Os pares de Woordward providenciam essa perspectiva essencial, e quanto mais inputs tiver, melhor. “Fazer networking me dá a oportunidade de continuar trabalhando no meu negócio, e não apenas trabalhar no meu projeto”.
4. Encontre o profissional estrela do ano que vem
Algo que eu sempre pergunto aos CMOs é como eles veem a parte de receber versus a parte de dar nas transações inerentes para construir uma rede de contatos efetiva. Muitos ressaltam a necessidade de encontrar um equilíbrio, mas Woodard oferece uma perspectiva diferente: “Minha satisfação vem até mais em dar do que receber. Eu apenas tenho que acreditar que, a longo prazo, essas boas relações recíprocas vão acrescentar valor”. Às vezes, construir relacionamentos sem receber algo imediatamente em troca gera juros que podem resultar em retornos valiosos.
Por exemplo, ela me conta sobre uma potencial contratação de alguém que ela havia gostado, mas cujas habilidades não eram exatamente as pedidas para o cargo. Em vez de dispensá-lo, ela manteve contato e assistiu ao seu desenvolvimento como especialista em social-media e consultor. “Ele aplicou seu conhecimento em social media e falou com vários grupos de pessoas em transição, ajudando-as a otimizar seus perfis no LinkedIn. Na verdade, ajudou até a melhorar o meu”, ela diz. “Ele foi capaz de apostar em atender os outros numa consultoria paga e criar seu próprio negócio de marketing”. Mais tarde, Woodard contratou-o e diz que os clientes o amam. “Foi tudo sobre reinvenção e pagar para ver”, um exemplo perfeito de como o networking é um investimento que resulta em vários tipos de pagamentos.
Tradução: Odhara Caroline Rodrigues
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