Museu instagramável chega a São Paulo
Após passar por Lisboa, o Museu mais doce do mundo traz branded content de marcas como Bauducco, Leite Moça e Itubaína para a capital paulista em espaços divertidos e coloridos
Após passar por Lisboa, o Museu mais doce do mundo traz branded content de marcas como Bauducco, Leite Moça e Itubaína para a capital paulista em espaços divertidos e coloridos
Amanda Schnaider
6 de junho de 2019 - 7h18
A onda de espaços instagramáveis como Ice Cream Museum, Color Factory e Happy Place, não para de crescer e se espalhar pelo mundo. Acompanhando essa tendência, entre 20 de junho e 18 de agosto, São Paulo recebe O Museu mais doce do mundo que, em setembro, segue para o Rio de Janeiro.
Com o tema “Diga sim à felicidade!”, esta é a primeira edição brasileira da exposição que fez sucesso em Lisboa, com o nome de The Sweet Art Museum. “Vi que não havia nada nesse conceito na Europa e então fizemos em Lisboa. Foram três meses com ingressos sempre esgotados, e muitos brasileiros presentes e entusiasmados no público. Por isso viemos para o Brasil”, comenta Carla Santos, idealizadora do Museu mais doce do mundo e CEO do Grupo United Creative, de Portugal.
Como em grande parte dos museus há restrições para fotos, Luzia Canepa, diretora da Aúna – empresa que trouxe o projeto para o Brasil –, afirma que O Museu mais doce do mundo foi desenvolvido para ser instagramável. “É um museu das novas gerações, sensorial. O compartilhamento de fotos é algo já inerente ao comportamento das pessoas, o que se vê também no Brasil, um dos países líderes no uso de redes sociais”, reforça.
Em 15 ambientes-instalações de uma casa localizada no Jardim América, na cidade de São Paulo, o público poderá interagir e tirar fotos em uma piscina de marshmallows, um donut gigante, uma grande batedeira, uma esteira de cookies, além de doces brasileiros, como brigadeiro e quindim.
Carla também explica que todas as salas contarão as histórias dos seus doces-temas, além de que algumas delas, como a do quindim, terão games em realidade virtual via aplicativo do Museu. “Durante a exposição vamos ter até três pontos de degustação de doces”, completa a idealizadora.
Marcas
Com um misto entre branded content e live marketing, o Museu mais doce do mundo conta com marcas parceiras, como Bauducco, Leite Moça, Itubaína, Multiplan, Perfumaria Puig, Docile e Huawei. Segundo Luzia, elas desenvolveram a ação dentro do conceito da exposição, proporcionando experiências sensoriais inseridas em um universo dream sweet e colourful que está presente no imaginário de todas as pessoas, não importa a idade.
“Algumas marcas participaram da criação de salas exclusivas, como Bauducco e Leite Moça. Outras oferecerão os doces que serão degustados ao longo da visitação. A ideia é provocar olfato, visão, tato e paladar”, acrescenta. Além disso, Carla comenta que, apesar da exposição não percorrer outros estados do Brasil fora São Paulo e Rio, haverá pop ups do Museu em alguns shoppings da rede Multiplan.
Para cada ingresso vendido, 50 centavos serão doados para a Renovatio, instituição que ajuda crianças e adolescentes a enxergar melhor. O Museu mais doce do mundo pretende que ao menos 400 crianças sejam auxiliadas por meio da doação.
*Crédito da imagem no topo: Divulgação
Compartilhe
Veja também
Prefeitura de São Paulo interrompe projeto do “Largo da Batata Ruffles”
Administração Municipal avaliou que a Comissão de Proteção à Paisagem Urbana precisa dar um parecer sobre o projeto; PepsiCo, dona da marca, diz que parceria é de cooperação e doação e não um acordo de naming rights
Natal e panetones: como as marcas buscam diferenciação?
Em meio a um mercado amplo, marcas como Cacau Show, Bauducco e Dengo investem no equilíbrio entre tradição e inovação, criação de novos momentos de consumo, conexão com novas gerações, entre outros