NRF 2015: nada melhor que o básico
Grande evento do varejo chega ao fim em Nova York
Grande evento do varejo chega ao fim em Nova York
Meio & Mensagem
14 de janeiro de 2015 - 6h00
(*) Por Tiago Lara, para o Meio&Mensagem
Vim bastante cético à NRF este ano e volto para casa satisfeito. Definitivamente não é um evento revolucionário e com muitas novidades. Mas é, sim, um grande pulso do que está sendo discutido e principalmente do que estão enfrentando os grandes varejistas.
Definiria a edição deste ano como o evento do pragmatismo, o fim de discussões conceituais gigantes tentando elucidar teorias e mais teorias. Alison Paul, vice chairman e líder da divisão americana de varejo da Deloitte, foi categórica: "Devemos parar de querer fazer mais e concentrar-se em fazer melhor." Simples assim.
Tony Bartel, presidente da marca Gamestop, que responde hoje por quase 50% da venda de games nos Estados Unidos, enfatizou o poder da loja física como "é onde a mágica acontece, onde os jovens compradores encontram os jovens vendedores e formam uma comunidade real, trocam conhecimento, jogam e sentem-se queridos (…)
Claro que investimos no digital, temos em Austin o Gamestop Tecnology Institute, que desenvolve novas formas digitais de interação no PDV. Mas tudo para potencializar a experiência no PDV".
Por fim veio Bob Safian, editor da revista Fast Company, enfatizando a importância de controlar o fluxo e saber navegar pelo caos. Segundo ele “os negócios mais modernos são caóticos porque nossos consumidores têm muita informação e mudam tudo o tempo todo. Irá sobreviver não quem quebrar paradigmas ou inovar, mas quem tiver mais fluidez." Ele define este momento como Age of Flux e para sobreviver nesta era, conclui, "marcas e líderes deverão abraçar a instabilidade e especializar-se em recalibrar carreiras, modelos de negócio e formatos".
Como diz Karl Lagerfeld, designer-chefe da Chanel: "Nada melhor que o básico".
Tiago Lara é diretor de planejamento da Leo Burnett Tailor Made
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