O novo ponto de encontro do Santander em SP
Localizado no antigo prédio do Banespa, Farol Santander abre no próximo dia 25 de janeiro e terá espaço para debates, instalações artísticas e até apartamento de luxo para locação
Localizado no antigo prédio do Banespa, Farol Santander abre no próximo dia 25 de janeiro e terá espaço para debates, instalações artísticas e até apartamento de luxo para locação
Bárbara Sacchitiello
22 de janeiro de 2018 - 15h27
Inaugurado em 1947, o edifício Altino Arantes (conhecido como Banespão), um dos pontos turísticos mais conhecidos do centro de São Paulo, abre suas portas no próximo dia 25 de janeiro com um novo nome e uma nova proposta ao público da cidade. O prédio, que passou os últimos dois anos em reforma, foi rebatizado de Farol Santander com a proposta de ser um novo espaço de cultura, fomento ao empreendedorismo e, claro, cartão postal da maior cidade da América Latina.
Dezoito dos 35 andares do prédio estarão ocupados pelas atrações do Farol Santander, que poderão ser visitadas de terça-feira a domingo, das 9h às 20h, a partir dessa quinta-feira, 25 de janeiro (data de aniversário da cidade de São Paulo). Nesse dia, o local terá um evento para celebrar a inauguração, cuja execução ficará a cargo da The Group. Os valores dos ingressos variam de R$ 15 a R$ 17 e as entradas podem ser adquiridas na bilheteria, no térreo, ou pela internet. Também é possível agendar os dias de visita pela web.
“Planejamos o Farol com a proposta de entregar à cidade de São Paulo algo que não fosse apenas um ponto turístico, mas também um espaço de discussão sobre arte, empreendedorismo e que tivesse sinergia com o conceito de cidades e trabalho que pensamos para o futuro”, explica Paola Sette, superintendente de marca, patrocínio e cultura do banco e gestora do projeto do Farol Santander. O conceito criativo da jornada de visitação, bem como a identidade visual do Farol Santander, foram desenvolvidos pela FutureBrand São Paulo.
A experiência no local começa pelo térreo, onde os visitantes acessam o prédio em uma jornada rumo ao mirante do 26º andar, de onde é possível ter uma visita de todas as regiões da cidade. Os andares inferiores dividem-se em área para celebrar a memória do edifício, com informações sobre a construção, projeções antigas e réplicas de salas de diretoria e até mesmo da agência do Banespa do final da década de 1940.
Outros espaços do Farol são dedicados à cultura. O Santander convidou o artista Vik Muniz para produzir uma instalação feita com sucata dos materiais de construção usados na reforma do edifício. Em seis painéis, o artista construiu e fotografou cenas que representam a vista da cidade a partir do mirante. Outros andares também estão ocupados com instalações artísticas, sob a curadoria de Facundo Guerra e Tatiana Wlasek, da Storymakers. A proposta do Santander é renovar as obras periodicamente.
Empreendedorismo, Airbnb e esporte
O Farol Santander também terá um espaço para discussões e debates sobre empreendedorismo e negócios. Aos sábados, a cada 15 dias, a Arena de Economia Criativa, com capacidade para cem pessoas, receberá fundadores de startups brasileiras e internacionais para demonstrar exemplos de projetos e ideias que podem auxiliar comunidades e desenvolver novos negócios. A ong de empreendedorismo Endeavor ocupará um dos andares para eventos e debates sobre negócios.
Os esportes radicais também terão espaço no edifício. No 22º andar da torre foi construída uma pista de skate, idealizada por Bob Burquinst, um dos maiores campeões do esporte no mundo. O espaço contará com instrutores que darão aulas sobre a prática. Para praticar no local, o Santander cobra a taxa de R$ 50 por hora.
Um dos andares mais curiosos do Farol é o loft, localizado no 25º andar. Mobiliado no estilo art decó, o apartamento de 335 metros quadrados estará disponível para locação pela plataforma Airbnb. A diária tem o valor de R$ 4 mil.
O último andar do Farol Santander conta com o mirante e com um café. Os ingressos para as visitas são divididos em combos. É possível, por exemplo, visitar todo o memorial do banco e mirante ou, então, visitar apenas as exposições de arte e o mirante. Há também a possibilidade de acessar apenas o ponto mais alto da torre.
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