O que diz o novo Censo de diversidade, equidade e inclusão da ABA
Edição 2022 da pesquisa mostra entendimento um pouco maior sobre o tema nas empresas e no mercado
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Meio & Mensagem
28 de novembro de 2023 - 17h34
A Associação Brasileira dos Anunciantes (ABA) divulgou nesta semana o Censo Global de diversidade, equidade e inclusão de 2023. O estudo foi realizado em parceria com a Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP) e Associação de Marketing Promocional (AMPRO).
O objetivo da pesquisa é ser uma ferramenta para as empresas impulsionarem a transformação para que os ambientes de trabalho sejam mais diversos e inclusivos.
Segundo dados levantados pela entidade, o Brasil tem uma pontuação melhor do que a referência do índice de inclusão global (66% versus 63%). Em território nacional, 80% dos respondentes concordam que sua empresa está ativamente tomando medidas para ser mais diversificada e inclusiva.
No entanto, 18% dos entrevistados indicam que, provavelmente, deixarão o setor com base na falta de inclusão e diversidade.
A ABA também analisou índices sobre a percepção dos 467 respondentes sobre diversidade, equidade e inclusão. Assim, a entidade avaliou dados como experiências de discriminação, senso de pertencimento, escalonamento e obstáculos na carreira.
Quando se trata de experiências com discriminação, o grupo de PCDs é o que registra maior índice, com 8%. Entre os respondentes por etnia, gênero e orientação sexual, o número beira o 1%. As pessoas com deficiência também são as que mais acreditam ter enfrentado obstáculos na progressão de suas carreiras (41%).
Já em questão de senso de pertencimento, 73% dos entrevistados que fazem parte de minorias raciais se sentem pertencentes à sua empresa (contra 77% de brancos). Entre as mulheres, o dado é de 72%, assim como entre os respondentes LGBTQIA+ e 78% entre pessoas pertencentes a minorias religiosas. Esse número cai entre as pessoas com deficiência, em que apenas 65% se sente pertencente a empresa.
Além de levar em consideração aspectos de diversidade, a ABA avaliou a relação dos respondentes com aspectos de saúde mental. Assim, 21% dos entrevistados afirmam que seu trabalho está impactando negativamente sua saúde mental. No entanto, para 59% dos entrevistados, seu trabalho é aberto em relação a conversas saúde mental.
No Brasil, a Aba entrevistou 467 pessoas, de agências, anunciantes, tecnologia, produção, estúdios e autônomos de diversos cargos.
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