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Oi terá participação de bancos

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Oi terá participação de bancos

Grupo de 12 instituições nacionais e estrangeiras estaria disposto a adquirir 15% da operadora; mercado também fala sobre possível fusão entre TIM Brasil e a GVT


7 de fevereiro de 2014 - 4h55

A Oi receberá de um grupo de 12 bancos um aporte entre R$ 6 bilhões e R$ 8 bilhões, segundo apuração do jornal Folha de S. Paulo. Entre os que se comprometeram a isso estão instituições nacionais e estrangeiras, estas últimas responsáveis pelos maiores volumes. Neste último grupo estão Banco Espírito Santo, Barclays, BTG Pactual, Credit Suisse e Merril Lynch, cada um devendo levantar 12% do total.

Do grupo que deve angariar quantias menores fazem parte os nacionais Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Votorantim, o espanhol Santander, o americano Citibank e o português Caixa Geral de Depósitos. Os bancos não necessariamente farão aportes diretos, mas podem buscar acionistas para a Oi. O valor captado é equivalente a 15% do valor da chamada nova Oi e inclui ações com direito a voto nas bolsas de valores de São Paulo, Lisboa e Nova Iorque.

Também nesta sexta-feira 07 conforme o jornal O Estado de S. Paulo um alto executivo da Telecom Itália teria tido encontros com o grupo francês Vivendi, para tratar de uma possível fusão, no Brasil, da GVT e da TIM Brasil. A iniciativa teria apoio dos acionistas minoritários da Telecom Itália, que tentam evitar que a espanhola Telefónica passe a dominar o grupo italiano, uma vez que a primeira pode assumir 100% da Telco, controladora da Telecom Itália. O controle da TIM pela Telefónica, dona da Vivo no Brasil, já foi descartado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O acordo entre Telecom Itália e Vivendi pela fusão da TIM Brasil e GVT poderia criar uma concorrente forte para a NET, uma vez que a GVT tem boa atuação em tv por assinatura e a TIM tem uma base ampla de clientes.

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