Os critérios do Magazine Luiza para reabrir lojas

Roseani Rocha
30 de abril de 2020 - 18h33

Em cidades onde a quarentena segue, funcionários, assim como a Lu, seguem atuando somente no ambiente digital (Crédito: Divulgação)

Uma das marcas mais empenhadas em tentar driblar os efeitos adversos do fechamento do comércio para os negócios – seus e de pequenos e médios empresários e parceiros – e, ao mesmo tempo seguir as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o confinamento social, o Magazine Luiza começou, no entanto, a reabrir parcialmente algumas de suas lojas, no último dia 22 de abril.

Fechadas há mais de um mês as lojas da rede só começam a reabrir seguindo as determinações de cada município – na maior cidade do País, por exemplo, o poder público já indicou que essa flexibilização não ocorrerá em 10 de maio, e em casos como este os funcionários seguem fazendo vendas online somente.

As lojas que estão reabrindo (o Magalu não divulga quantas ou quais são, sob argumento de que esse número muda a cada dia) estão acontecendo a venda de produtos e o recebimento de contas dos clientes que já tinham relação comercial com o estabelecimento.

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Segundo a varejista, as lojas reabertas seguem protocolos rígidos de segurança para garantir tanto a saúde de funcionários quanto de clientes. Colaboradores que fazem parte de grupos de risco continuam afastados, já os demais, antes do início do expediente, têm sua temperatura corporal medida e recebem máscaras descartáveis para usar ao longo do dia. “Um processo de higienização de padrão hospitalar das lojas tem sido feito quatro vezes ao dia”, diz também o comunicado do Magazine Luiza.

A empresa afirma, ainda, que a reabertura ou não de lojas, mesmo em municípios que flexibilizaram a quarentena, é uma decisão que tem sido apoiada por um sistema de segurança criado pela área de analytics da empresa que faz o cruzamento de dados estatísticos e informações sobre o status da Covid-19 nos locais onde as lojas operam, como número de casos da doença, relação casos/habitantes, total de confirmações em raios de 50, 100 e 200 quilômetros e o número de novos casos registrados nos cinco dias anteriores à data planejada para a reabertura.