Assinar

Quais são os meios de pagamento preferidos dos brasileiros?

Buscar

Quais são os meios de pagamento preferidos dos brasileiros?

Buscar
Publicidade
Marketing

Quais são os meios de pagamento preferidos dos brasileiros?

Pesquisa da Mastercard revela que crédito lidera entre consumidores do País; escolha do meio de pagamento depende de aceitação, conveniência, velocidade e segurança


1 de março de 2024 - 11h03

Os brasileiros têm seus hábitos de consumo muito pautados pelo uso do cartão de crédito, conforme mostra pesquisa “Hábitos do Consumidor”, da Mastercard, apresentada nessa quinta-feira, 29.

mastercard

Levantamento da Mastercard indica liderança da adoção de cartões entre os brasileiros (Crédito: georgerudy-AdobeStock)

Mais da metade da população consumidora (64%) usam o crédito, contra 38% que utilizam no débito. Ao todo, a Mastercard ouviu quase 9.500 pessoas acima dos 18 anos em 14 países na região da América Latina, entre eles o Brasil, com 800 respondentes.

O levantamento aponta que, para compras com crédito feitas em lojas físicas (33%), o critério de escolha do método de pagamento começa pela aceitação para 42% dos respondentes. Na sequência, aparecem conveniência (36%) e velocidade (35%). O uso do cartão de crédito é maior em lojas on-line, com 69% da aderência.

Durante apresentação dos resultados do levantamento, o CEO da Mastercard no Brasil, Marcelo Tangioni, afirmou que a preferência do crédito sobre o débito não só no Brasil, mas também América Latina e Caribe, se dá pelo contexto socioeconômico das regiões, bem como costumes já estabelecidos.

Ao mesmo tempo, Leonardo Linares, vice-presidente sênior de soluções para clientes, aponta que, diferentemente do Pix que é uma tecnologia nova, o débito é um método bem estabelecido entre os brasileiros há algum tempo, ainda que não tenha comunicação massiva como o crédito. “Vamos mudar isso também. Comunicaremos muito mais o débito do que fazíamos antes, muito na linha do uso prático e seguro do débito, além de benefícios”, disse.

Novos métodos de pagamento

Atento às novidades e com características de early adopters, cerca de 89% dos brasileiros disseram estar abertos a experimentar novos métodos de pagamento eletrônicos – o que, segundo Tangioni, dada a sua adoção e aceitação, representa um avanço em relação a outros países e uma oportunidade de inclusão financeira. Hoje, o País está entre os três maiores mercados para a Mastercard, ficando atrás apenas de Estados Unidos e Reino Unido.

A adoção já existente de pagamentos eletrônicos é guiada pela conveniência para mais da metade (55%). Ademais, com a redução da necessidade do porte de dinheiro em espécie, 49% adotam tais meios, e 48% são guiados pela velocidade da transação.

Ao todo, 53% dos brasileiros sentem-se confortáveis com novas tecnologias. Já 42% estão moderadamente dispostos a experimentar tais inovações. Só 5% declararam ainda não se sentirem confortáveis. Parte disso está conectado à segurança: para 59%, confiar em medidas de segurança é o principal requisito para o uso. Conveniência (36%) e familiaridade com a prestadora de serviço (31%) também aparecem.

mastercard

Marcelo Tangioni, CEO da Mastercard no Brasil (Crédito: Divulgação)

Algumas soluções já estão bem consolidadas e se expandindo no mercado nacional, como é o caso dos pagamentos por aproximação. Uma das prioridades da Mastercard para 2024 é expandir em pagamentos com o Tap on Phone, em que o celular dispensa o uso de uma máquina de cartão; débito online; Click to Pay, mecanismo em que o consumidor paga sem ter que consultar e digitar os dados do seu cartão; e o apoio a pequenas e médias empresas.

Do lado das varejistas, por exemplo, o CEO declarou que há um apetite considerável por novos meios de pagamento. Segundo ele, o mercado tem aceitabilidade do que possa alavancar vendas de forma a facilitar a jornada do consumidor com segurança.

Histórico da Mastercard

Tangioni classificou 2023 como uma “tempestade perfeita”, em que a companhia enfrentou desafios macroeconômicos e regulatórios.

Com início na metade de 2022 e tração no ano passado, a inadimplência a níveis recordes em crédito foi um ponto de atenção, dentro de um contexto brasileiro que ainda carece de educação financeira. De acordo com o Banco Central, a taxa de inadimplência média nesse sentido fechou em 3,3, contra 3% no final de 2022.

Para o executivo, a Mastercard tem um papel importante nessa questão apesar de nao ter uma relação direta com o consumidor, uma vez que é uma empresa B2B2C. “Existe uma oportunidade super interessante através da comunicação de fortalecer a educação financeira, o que já fazemos não só com pessoas físicas, mas também com pequenas empresas. Temos trabalhado junto com a indústria para que não seja um movimento isolado só de uma marca, mas de outras bandeiras”, aponta.

Planos para o futuro

Embora desafiador, 2023 representou o maior crescimento em market share para a Mastercard dos últimos cinco anos. Entre algumas ações destacadas pelo CEO está o fortalecimento de parceria com o Itaú na expansão de portfólio de alta renda. Junto ao Nubank, investiu na entrada no segmento de alta renda e apoio a PMEs.

Entre as novidades, esteve o trabalho ao lado de Santander e XP com o oferecimento de cartão de crédito para compra global. Além disso, Mastercard participou, junto ao Bradesco, do desenvolvimento do primeiro cartão de crédito da Amazon Brasil.

Houve destaque também para o investimento de US$ 7 bilhões em aquisições de empresas de tecnologia a nível global. No Brasil, a bandeira forneceu o background tecnológico para o Meu Méqui, primeiro programa de fidelidade do McDonald’s, por exemplo. Além disso, tem apostado no piloto do Drex, projeto de moeda digital do Banco Central. Entre os produtos lançados, está o Shopping Muse, que usa a IA e machine learning para a personalização de ofertas.

Para 2024, há a pretensão alcançar 50% das receitas no Brasil por meio de de serviços adicionais. O terceiro pilar de prioridades envolve o apoio a novas redes como pagamentos em tempo real, conta a conta e ativos digitais.

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Mondeléz estuda comprar a fabricante de chocolates Hershey

    Mondeléz estuda comprar a fabricante de chocolates Hershey

    Possível negociação resultaria em uma gigante do setor de snacks e alimentos, com receita de US$ 50 bilhões

  • Bianca e Rebeca Andrade estreiam como embaixadoras de Seda

    Bianca e Rebeca Andrade estreiam como embaixadoras de Seda

    Primeira ação foi feita no Numanice, evento da cantora Ludmilla; “As Andrade” deverão protagonizar uma série de ações para a marca durante 2025