Sede da Montblanc assume negócio no País
Operação brasileira era coordenada por Freddy Rabbat, que permanece como consultor da grife globalmente conduzida por Lutz Bethge
Operação brasileira era coordenada por Freddy Rabbat, que permanece como consultor da grife globalmente conduzida por Lutz Bethge
Meio & Mensagem
26 de outubro de 2012 - 3h40
Os 25 anos de sucesso da Montblanc no Brasil embasam a decisão da grife alemã de assumir a partir de novembro o controle da operação nacional da marca, antes coordenada por Freddy Rabbat, que continua a apoiar o negócio como consultor. A expectativa é utilizar os atributos da grife criada em 1906 para expandir a rede e contribuir para acelerar o avanço do segmento de luxo no Brasil. Avaliando em R$ 18,8 bilhões em 2011, o mercado brasileiro é apontado como o principal destino de grifes globais, como Gucci, Ladurée e Goyard, hoje com suas portas já abertas no Shopping JK Iguatemi, considerado o novo reduto do luxo paulistano.
“Acreditamos que o mercado nos oferece oportunidades significativas de crescimento e estamos confiantes que conseguiremos aproveitá-las melhor com a utilização total dos recursos contidos na força da marca”, diz Lutz Bethge, CEO da Montblanc International, em nota. Hoje, a marca comercializa itens de escrita, além de relógios, joias e artigos de couro em nove pontos-de-venda distribuídos entre as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Campinas. A Montblanc pertence ao grupo Richemont, que somou um faturamento de 8,8 bilhões de euros no último ano fiscal terminado em abril. A cifra foi gerada ainda pelas vendas das marcas Chloé e Cartier. Essa última operação também passa por um momento de crescimento no País com a abertura de pelo menos três novas lojas próprias nos próximos anos em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
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