Serviço de cashback em lojas físicas desembarca em São Paulo
O Méliuz passa a operar em mais de 500 estabelecimentos da cidade, como bares, restaurantes e supermercados
Serviço de cashback em lojas físicas desembarca em São Paulo
BuscarServiço de cashback em lojas físicas desembarca em São Paulo
BuscarO Méliuz passa a operar em mais de 500 estabelecimentos da cidade, como bares, restaurantes e supermercados
Karina Balan Julio
12 de abril de 2017 - 14h40
Fazer uma compra e conseguir parte do dinheiro de volta em uma compra pode ser comum entre as operadoras de cartão de crédito e seus programas de fidelidade. A possibilidade de obter de volta uma parte do valor, ou até não gastar nada, fez com que consumidores passassem a aderir a empresas de cashback e recompensas focadas exclusivamente neste serviço. A Méliuz, uma delas, está lançando seu serviço em São Paulo, e já conta com uma rede de 500 estabelecimentos parceiros, como restaurantes, bares e supermercados.
O modelo de negócios começou a fazer sucesso no exterior em meados dos anos 2000, e começou a ganhar força no Brasil há alguns anos. Neste modelo de negócios, as lojas pagam para anunciar no site e no aplicativo, e a empresa devolve até 120% do valor ao consumidor, em “descontos” que variam de acordo com o estabelecimento e o dia da semana. Parece simples, mas esse modelo pode ajudar a remodelar os programas de fidelidade tradicionais.
“Essa ideia surgiu de uma frustração que tínhamos com programas de fidelidades, que se propunham a trocar pontos por produtos. Éramos usuários destes programas, juntávamos diversos pontos e não conseguíamos trocar por quase nada que queríamos, ou porque os pontos expiravam. Para o usuário, o que realmente importa é o dinheiro, então criamos este modelo para tirar um pouco da burocracia”, conta Israel Salmen, um dos fundadores do Méliuz. Ele acredita que, neste modelo, o risco de frustração não existe, já que o consumidor pode usar os créditos da maneira que quiser.
Para receber o dinheiro de volta após comprar nas lojas, o consumidor precisa pedir para pagar suas compras usando a máquina de cartão do Méliuz, que aceita cartões de crédito e débito, e resgatar o dinheiro para sua conta através do aplicativo.
O serviço já existia no e-commerce, com lojas online parcerias, e a versão mobile foi lançada em março em Belo Horizonte, e hoje já conta com cerca de 2 milhões de usuários cadastrados, e a empreitada na capital paulista tem como objetivo fortalecer o serviço no meio físico. Este ano, a empresa deve investir mais de R$ 80 milhões na expansão do negócio, expandindo as parcerias com estabelecimentos e com planos para expandir para outras cidades – no radar, já estão Porto Alegre, Rio de Janeiro, Brasília e Goiânia.
Apesar de se basear em sistemas de recompensa, a marca não se posiciona como um programa de fidelidade. “Programas de fidelidade tem exclusividade com parceiros, ou têm parcerias com apenas um tipo de loja. Gostamos de nos posicionar como um programa de recompensas. Os consumidores querem vantagens reais e exclusivas”, conta Israel. No ano passado, o Méliuz alcançou a marca de R$ 1 bilhão em vendas e fechou o ano com um aumento de 250% no volume de compras em relação a 2015.
Compartilhe
Veja também
Prefeitura de São Paulo interrompe projeto do “Largo da Batata Ruffles”
Administração Municipal avaliou que a Comissão de Proteção à Paisagem Urbana precisa dar um parecer sobre o projeto; PepsiCo, dona da marca, diz que parceria é de cooperação e doação e não um acordo de naming rights
Natal e panetones: como as marcas buscam diferenciação?
Em meio a um mercado amplo, marcas como Cacau Show, Bauducco e Dengo investem no equilíbrio entre tradição e inovação, criação de novos momentos de consumo, conexão com novas gerações, entre outros