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Marketing

Supercomputador Watson chega ao Brasil este ano

A mais avançada máquina de pensar feita pelo homem, mais especificamente, pelo pessoal da IBM, vai desembarcar no Brasil no último trimestre


13 de agosto de 2014 - 2h47

Por Pyr Marcondes, do ProXXIma

Sabíamos que ele estava a caminho, mas as aulas de Português precisavam terminar. Terminaram. E Watson, a mais avançada máquina de pensar feita pelo homem, mais especificamente, pelo pessoal da IBM, para variar, passou com louvor nos testes. Palavrões ele talvez aprimore depois de desembarcar no Brasil, no último trimestre deste ano.

A excitação entre os envolvidos nessa chegada histórica na sede da corporação em São Paulo é mais que evidente. É contagiante. Tudo é novo. Nunca houve um lançamento assim aqui. Também, nunca um Watson antes.

"Estamos aprendendo ao fazer. Dá um certo frio no estômago. Estamos ficando meio loucos por aqui. Mas entusiasmados como nunca.", revela Mauro Segura, Diretor de Marketing da companhia no Brasil.

Watson não é um daqueles mainframes clássicos, que tanto marcaram a imagem da companhia em sua origem, décadas atrás. Na verdade, toda sua sabedoria está na nuvem. Watson, em certa medida, é mais virtual que físico.

É sobre-humano também, já que com seus avançados processadores de inteligência artificial, base da sua computação cognitiva, aprende mais rápido, melhor e armazena mais dados e conhecimentos que qualquer um de nós. Foi assim que aprendeu português. Provavelmente, rindo.

Watson vai fazer por aqui diagnósticos médicos, auxiliar o varejo na interação com seus consumidores com análises de comportamento, a indústria de viagens com guias informativos sobre rotas e dados dos destinos, o mercado financeiro com dicas de investimento e análise de performance dos correntistas, o mercado de empregos com dados e informações para empresas e desempregados, além de toda uma série de informações para uso em marketing sobre hábitos de consumo e desempenho de negócios.

Quer dizer, isso por enquanto. Watson não para de aprender.

A IBM deverá fazer um lançamento impactante no Brasil de seu mais nobre pensador. Elementar. 

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As origens do Watson
Um computador capaz de compreender e responder à linguagem humana, com potencial de revolucionar a forma como os humanos interagem com as máquinas. Com esse desafio em mente, a IBM desenvolveu o Watson, sistema desenhado para responder às perguntas do Jeopardy, tradicional programa de perguntas e resposta da TV norte-americana. O supercomputador competiu contra dois dos maiores campeões da atração, Ken Jennings e Brad Rutter, e venceu os adversários numa série de três programas exibidos em fevereiro de 2011.

Dois anos depois de vencer o desafio com os campeões do Jeopardy, a empresa anunciou a primeira aplicação comercial da tecnologia. O Memorial Sloan–Kettering Cancer Center, de Nova York, em parceria com a companhia de seguro de saúde WellPoint, passou a utilizar o sistema na gestão de decisões em tratamentos de câncer de pulmão.

Batizado em homenagem ao fundador da IBM, Thomas J. Watson, o supercomputador agora está 24 vezes mais rápido, mais inteligente, com uma melhoria de 2.400% no desempenho, e 90% menor — a empresa reduziu o seu tamanho de um quarto de casal para o de três caixas de pizza empilhadas.

Em janeiro de 2014, a companhia anunciou a criação de uma unidade de negócios dedicada ao desenvolvimento e à comercialização de inovações de computação cognitiva, o IBM Watson Group, que receberá investimentos de US$ 1 bilhão. No início de junho, Mike Rhodin, vice-presidente mundial da IBM e comandante do Watson Group, esteve no Brasil e já havia confirmado a intenção de trazer a tecnologia para o mercado brasileiro. De acordo com o executivo, há companhias interessadas em desenvolver aplicações em conjunto com a IBM. 

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