Swarovski debate a nova mulher
Em evento para apresentar sua nova coleção, marca de jóias discute o novo papel da mulher na sociedade
Em evento para apresentar sua nova coleção, marca de jóias discute o novo papel da mulher na sociedade
Meio & Mensagem
25 de setembro de 2015 - 9h08
A Swarovski organizou nesta quinta, 24, um evento para apresentar a sua nova coleção Kaputt, criada e assinada pelo estilista Jean Paul Gautier, e aproveitou a ocasião para promover um debate sobre o novo papel da mulher.
Os coolhunters da marca identificaram que o feminismo é um dos temas que deve “dar o tom” da estação e a Swarovski afirma que os avanços no caminho em direção à igualdade de gênero estão se refletindo no mundo do design.
Para discutir sobre o assunto, foram convidados Adriana Carvalho, assessora da ONU para Mulheres, Paulo Stephan, diretor geral de mídia da agência Talent e Monica Orcioli, diretora da Swarovski para a América do Sul.
Adriana foi convidada para falar sobre a campanha HeForShe, da ONU. “Esse ano é muito importante para Onu porque estamos olhando o progresso que o mundo fez desde 1995, com a Conferência Mundial das Mulheres, em pequim. A gente gostaria de estar na equidade de gênero, mas ainda não chegamos lá”, ela explicou. “A gente quer que os próximos 15 anos se avance muito mais rapidamente do que se avançou até o presente momento. A gente quer que nossos filhos e nossas filhas possam virar a página e discutir outras coisas, que esse não seja mais um problema”.
Paula Stephan conversou com o público sobre seu novo estudo, o Mulher Geração M, que analisa a nova geração de mulheres sob cinco óticas: a de relacionamento, a de poder, a de independência, a de vida social e a de desejos (M de Amor, M de poder, M de Independência, M de Diversão e M de Desejos, respectivamente) Entre os dados apresentados por ele, está o de que a renda das mulheres cresceu 80% nos últimos dez anos e o de que 41% do público feminino brasileiro acredita que o dinheiro é a melhor medida do sucesso.
“Especificamente sobre o papel da mulher no mercado”, comentou Monica, “eu me vejo com um compromisso muito grande em tentar construir uma nova geração melhor para nossas filhas e nossas netas. O nosso papel, enquanto gestora, executiva, é estudar isso com calma e providenciar direitos iguais para as pessoas”. Em comunicado para a imprensa, a executiva ainda afirmou que “hoje 75% dos funcionários da Swarovski são mulheres, sem contar na maioria de nossos clientes e de seus consumidores”.
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