Aos 150 anos, Estadão promete eventos e maior presença digital
Veículo quer estender o alcance de seu conteúdo, investir em dados sobre os leitores e terá mais eventos presenciais ao longo de 2025
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Bárbara Sacchitiello
6 de janeiro de 2025 - 6h02
No dia 4 de janeiro de 1875, o jornal A Província de São Paulo distribuía seus primeiros exemplares, cuja impressão foi realizada à luz de velas. Hoje, mais de 150 anos depois, essa e outras diversas histórias que foram escritas ao longo dessas décadas estão reunidas no hub digital especial que O Estado de S.Paulo criou para celebrar seu histórico e, também, falar a seus leitores sobre suas expectativas para o futuro.
Publicado no último sábado, 4, o especial de aniversário do Estadão reúne depoimentos de leitores, personalidades e de jornalistas da casa a respeito do veículo, bem como resgata algumas das principais coberturas e especiais que ganharam destaque na história do veículo de comunicação.
Além disso, o Estadão aproveita a data para divulgar ao público que a digitalização está no centro de sua proposta para o futuro. O jornal promete intensificar os investimentos em conteúdos digitais a fim de “levar o jornalismo de qualidade a um número maior de pessoas”.
Segundo o veículo, a presença em plataformas digitais, como TikTok, Instagram e YouTube, tende a ser cada vez maior, com produções alinhadas à linguagem de cada uma dessas plataformas. Isso inclui também os colunistas do jornal que, além dos tradicionais textos publicados na edição impressa e no digital, também passarão a divulgar suas opiniões e análises em vídeo.
O veículo promete, também, realizar cerca de dez eventos a mais do que os feitos em 2024, com a proposta de ampliar a conexão entre o Estadão e seus leitores. Esses eventos devem abordar diferentes temas e questões da sociedade, com a presença de especialistas e jornalistas.
No especial sobre seu aniversário de 150 anos, o Estadão também abordou diretamente sua condição financeira, mais especificamente, a troca em seu comando, realizada em 2024, quando Erick Brêtas, executivo que por anos trabalhou na Globo e que foi responsável pela criação do Globoplay, assumiu o posto de CEO do Estadão.
Bretas substituiu Francisco de Mesquita Neto, até então diretor-presidente do Grupo Estado e que, desde o ano passado, passou a presidir o Conselho Administrativo. De acordo com o próprio Mesquita, esse movimento te, ajudado o Estadão a se manter “um player ainda mais relevante do ponto e vista de negócio”.
“Você só consegue fazer jornalismo isento, imparcial, se você tem uma empresa financeiramente independente. Conseguimos isso nesses 150 anos e estamos bem fortalecidos agora, numa situação saudável tanto patrimonial, quanto financeira, com capacidade de investir em novas tecnologias, adaptações de cultura e marca”, diz Mesquita, no hub digital publicado pelo Estadão.
O grupo captou, em maio de 2024, R$ 142,5 milhões por meio da emissão de duas séries de debêntures. Além disso, houve uma capitalização feita pelos acionistas da Família Mesquita, que segue como controladora do grupo.
Para garantir a continuidade da situação financeira estável, o veículo destaca o trunfo trazido pelos dados e métricas, capazes de orientar as tomadas de decisão por meio do fornecimento de informações sobre as preferências e gostos dos leitores.
Para a celebração de seus 150 anos, o Estadão também ganhou uma nova marca e identidade visual desenvolvidas pela Africa Creative, agência escolhida pelo grupo no ano passado especialmente para o projeto.
Desde o último sábado, 4, o veículo passou a estampar, tanto no impresso quanto no digital, a nova identidade visual que insere o número 150 no logo do Estadão. Além disso, a cor azul, mais forte, passa a ser utilizada no topo das páginas do digital e também no impresso.
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