Após aquisição pela UNLK, Wake Creators volta a ser Squid
Resgate da marca e identidade visual vem acompanhado de um investimento milionário em tecnologia
Time de criadores de conteúdo da Squid (Crédito: João Vegas e Hagens)
Pouco mais de um mês após ser adquirida pela UNLK, empresa de investimentos voltada para as áreas de mídia e tecnologia, por R$ 45 milhões, a Wake Creators, unidade de marketing de influência da LWSA, antiga Locaweb, volta a se chamar Squid.
Eduardo Alvarenga, cofundador da UNLK e presidente do conselho da Squid, explica que o resgate da marca, que inclusive manterá a mesma identidade visual de antes, tem relação com a essência da marca, que nasceu “pronta para o futuro”.
“O resgate da marca vem de uma sincronicidade muito grande com o que essa empresa nasceu para fazer”, pontua o executivo. “A Squid foi uma companhia muito visionária, que 11 anos atrás enxergou que esse jogo de influência ia ser um jogo de alta escala, de volume, para você ter relevância”, complementa.
A empresa se tornou oficialmente Wake Creators em junho de 2024, marcando a integração oficial ao ecossistema da Wake, criada em abril de 2023, período no que ocorreu a união das marcas All In, Tray Corp, Samurai Experts, Ideris, Síntese e Squid, esta última comprada pela Locaweb em 2021, pelo valor de R$ 180 milhões.
O retorno do nome e identidade da marca vem acompanhado de um investimento milionário em tecnologia. “Junto com esse resgate da marca, vem esse espírito empreendedor de colocar com ainda mais força esses produtos na direção do cliente, vem bastante investimento em tecnologia”, afirma Alvarenga.
Sem abrir a quantia, o executivo enfatiza que há cerca de um mês e pouco na companhia já tem investido bastante tanto para oferecer para as marcas uma ferramenta mais robusta e também para atender o mercado de influência com produtos para elevar a qualidade do trabalho produzido. “Estamos fazendo investimentos nessas duas frentes”, completa.
Para divulgar esse novo momento da companhia, a Squid lança nesta terça-feira, 17, um vídeo-manifesto usando o seu principal ativo, que são seus influenciadores, representando sua base de mais de 300 mil creators. Luciana Alencar, diretora de operações e estratégia da Squid, explica que o objetivo é trazer o influenciador para o centro da conversa. “É para falar um pouco desse poder de comunidade, do poder que o próprio influenciador tem de construir narrativas, de movimentar ponteiro, de movimentar mercado, de construir uma relação mais genuína com as marcas”, conta.
Com esse retorno da marca, a Squid tem o objetivo de ser a infraestrutura para o mercado de influência para os grandes anunciantes. “A gente vem numa esteira numa esteira de ajudar a profissionalizar o setor, à altura do que o mercado vem pedindo. Influência é realmente uma máquina, complexa, sofisticada, mas uma máquina de altíssimo potencial para os anunciantes”, complementa.
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