Argentina rejeita plano de divisão do Clarín
Entidade reguladora dever abrir licitação de parte das licenças do grupo de mídia
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Meio & Mensagem
9 de outubro de 2014 - 1h12
As empresas nas quais se dividiram o Grupo Clarín deverão perder parte de suas licenças. A entidade reguladora de meios de comunicação argentinos rejeitou a reorganização apresentada pela companhia, após análise.
A Autoridad Federal de Servicios de Comunicación Audiovisual (AFSCA) apresentou nessa quarta-feira, 8, o resultado de sua investigação sobre a proposta de adequação do grupo à Lei de Meios, reconhecida há um ano pela Suprema Corte. Em fevereiro, o Clarín apresentou um esboço do plano de reestruturação, com prazo de seis meses de implantação, que havia sido aprovado pelo governo.
A execução do plano não teria, no entanto, cumprido todas as regulações previstas pela AFSCA, que abrirá licitação para redistribuir parte das licenças do Clarín. Segundo Martín Sabbatella, diretor da entidade, 55 projetos chegaram à entidade e 15 foram dispensados da verificação. Dos 40 grupos sob análise, 22 foram aprovados e sete ainda estão em estudo. Faltam verificar Telefe, Prisa e Moneta.
O Grupo Clarín representou um desafio em especial, já que é o maior do país e se colocou energicamente contra Cristina Kirchner desde o início dos debates sobre a regulamentação. Após a coletiva de Sabbatella, o Clarín reiterou em nota que a medida do governo é uma perseguição a veículos de oposição.
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