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Brasileiro cria a “Netflix” dos filmes nacionais

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Mídia

Brasileiro cria a “Netflix” dos filmes nacionais

Com a Snapcine, o produtor Philipe Ribeiro quer ampliar a divulgação de longas produzidos no País


20 de julho de 2017 - 7h12

Diante do desafio de ampliar a divulgação de vídeos e séries brasileiras ante à concorrência internacional, o produtor cearense Philipe Ribeiro decidiu criar a Snapcine, plataforma de streaming de filmes nacionais lançada no último dia 15 de julho.

De acordo com Ribeiro, o Snapcine surgiu da necessidade de aumentar o acesso às produções nacionais. Na primeira fase, o aplicativo terá uma coleção de cem filmes e séries mas o objetivo, segundo Ribeiro, é chegar a mil títulos até dezembro deste ano.

“Não temos nenhum investimento externo nem investidor-anjo, muito comum em startups. Nossa empresa trabalha com desenvolvimento de soluções para internet há vinte anos e com produção de conteúdo audiovisual há mais de dez anos e por isso foi possível juntar as duas expertises e entregar um serviço no concorrido mercado audiovisual”, diz Ribeiro.

Inicialmente, a Snapcine possui cem títulos (Crédito: Reprodução)

Ele reforça que o conteúdo gratuito será monetizado por meio de publicidade com a metade do valor retornando ao realizador ou produtor. “O valor pago é a metade do calculado a partir da relação entre o total arrecadado com publicidade dividido pelo percentual de visualização de cada obra”, explica. Já os lançamentos terão preços acessíveis: para séries, cada episódio será R$ 3,99; os filmes terão o valor de R$ 1,99. O valor de retorno ao realizador ou produtor é a metade do valor da locação.

“Definimos esses valores a partir do preço médio de uma passagem de ônibus. E qual a relação com o cinema? Os cinemas populares no Brasil custavam o preço de uma passagem de ônibus e estavam espalhados além dos grandes centros, pelas periferias e cidades do interior. Queremos fortalecer o acesso à produção nacional e além do conteúdo gratuito, vimos que teríamos que exibir os lançamentos num valor mais acessível”, afirma Ribeiro.

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