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Mídia

China restringe conteúdo estrangeiro em TV

Medida limita séries estrangeiras a, no máximo, um terço da programação


14 de fevereiro de 2012 - 10h29

 O governo chinês apresentou medidas de restrição à veiculação de conteúdo estrangeiro nas emissoras de televisão. O órgão responsável pela regulamentação do setor no País, SARFT (Administração Estatal de Rádio, Cinema e Televisão), anunciou que séries estrangeiras não podem ter mais de 50 episódios e estão proibidas de serem veiculadas no primetime, entre as 19h e as 22h. Além disso, o total de tempo de antena dedicado a séries estrangeiras não pode ultrapassar um terço do total de tempo de programação das emissoras, decretou o órgão.

A regra determina que produções estrangeiras precisam passar por autorização prévia e que devem ser priorizados conteúdos em HD e sinalizam, ainda, não ser autorizado disfarçar a exibição de conteúdo estrangeiro em supostas produções locais e que programas dedicados a apresentar ou divulgar a exibição dos seriados estrangeiros não podem ter mais de 3 minutos do seu conteúdo.

De acordo a SARFT, o objetivo das novas normas é “enriquecer a vida espiritual e cultural das pessoas, melhorar a compreensão da excelência da cultura dos povos do mundo e fortalecer ainda mais o drama estrangeiro na TV chinesa”. A circular foi divulgada na quinta-feira, dia 9.

Outras resoluções

A China tem adotado medidas recentes para “melhorar” a qualidade da programação de TV. No mês passado, o governo central de Pequim comemorou a adoção de medidas para diminuir a quantidade de entretenimento na televisão. (leia mais em “Menos entretenimento na TV chinesa"). Segundo as normas em vigor desde o dia 1o de janeiro, cada emissora está autorizada a exibir apenas dois programas de entretenimento por semana com, no máximo, 90 minutos de duração por dia, entre as 19h30 e 22h. A mesma regra exige a transmissão duas horas de noticiário ao longo do dia. O veto da SARFT inclui programas de namoro, concursos de talentos e calouros, talk shows e conteúdos que possam ser considerados de “excessivo entretenimento” e “mau gosto”, de acordo com a regulamentação.

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