Ejesa ainda enfrenta turbulências
Grupo prorrogava decisão há três meses; outros deslocamentos e cortes de gastos aumentam tensão na empresa
Grupo prorrogava decisão há três meses; outros deslocamentos e cortes de gastos aumentam tensão na empresa
Igor Ribeiro
22 de janeiro de 2013 - 2h05
Após reunião realizada entre a diretoria e representantes da redação, foi decidida a demissão da equipe do jornal Marca Brasil em São Paulo, que aguardava seu destino desde novembro de 2012, quando foi anunciado o fim do diário. A notícia se soma à saída de Nicolina Spina da presidência-executiva da Editora O Dia como mais um ponto de tensão na empresa nesta semana. No Marca, serão afastados 19 funcionários – 18, segundo o Sindicato de Jornalistas de SP – entre reportariado, chefia, diagramadores e fotógrafos. Eles aguardavam a decisão colaborando, nesse ínterim, para outras marcas do grupo, principalmente o portal iG e O Dia no Rio.
Segundo Guto Camargo, presidente do Sindicato, a diretoria atendeu ao pedido da entidade para que se evitasse demissões na passagem do ano. Hoje, porém, comunicou que o afastamento é necessário e estuda as melhores datas e condições para emitir nota oficial. A diferença no número de demitidos pode decorrer do remanejamento de André Balocco, que era diretor do Marca SP, para O Dia, onde vai editar Brasil.
Também deixou o grupo Simone Cavalcanti, correspondente do Brasil Econômico em Brasília. Contribui ainda para o clima apreensivo na sede do grupo em São Paulo as recomendações para que funcionários economizem nos gastos corporativos. A reportagem do Brasil Econômico, por exemplo, perdeu a verba para táxis e tem trabalhado na base do telefone e e-mail.
Outra movimentação interna do grupo foi o deslocamento de Clarice Oliveira para a sucursal do iG em Brasília no lugar de Tales de Faria, que é o novo diretor de Redação.
A propósito da saída de Spina, fontes internas do Brasil Econômico – e da Carta Capital – disseram ao Meio & Mensagem que ele estaria em negociação para assumir um cargo na revista semanal. O executivo teria comentado abertamente sobre o novo desafio. Mas o próprio Mino Carta, diretor e dono da revista, desmentiu a hipótese.
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