Glamour digitaliza edição de janeiro
Dezembro e janeiro ganham superedição impressa, com 146 páginas, enquanto a edição de janeiro ganha também uma edição totalmente online, marcando a intensificação da estratégia digital da revista em 2019
Dezembro e janeiro ganham superedição impressa, com 146 páginas, enquanto a edição de janeiro ganha também uma edição totalmente online, marcando a intensificação da estratégia digital da revista em 2019
Karina Balan Julio
10 de dezembro de 2018 - 6h46
A revista Glamour, da Globo Condé Nast, anuncia que suas edições impressas de dezembro de 2018 e janeiro de 2019 serão condensadas em uma só edição, com 146 páginas. Já a edição de janeiro de 2019 ganha uma outra edição especial totalmente online com conteúdo diferenciado. Com isso, a Glamour passa a ter apenas dez edições anuais impressas, em vez de 12, assim como já faz a GQ Brasil.
“Janeiro e julho são meses em que o mercado da moda está menos aquecido por conta das liquidações, e nos quais as revistas são tradicionalmente menores. Decidimos então concentrar força no digital para estes meses”, explica Daniela Falcão, Diretora Geral da Globo Condé Nast. De acordo com a diretora, a revista já fatura mais no digital do que no impresso e tem uma média mensal de 8,5 milhões de visitantes únicos mensais.
A equipe da Glamour também passa por transformações: com a saída da diretora Paula Merlo, que assume a direção da Vogue Brasil, quem passa a ocupar a direção de conteúdo da revista no Brasil é Alline Cury. A Glamour também anuncia Giovana Romani como redatora-chefe e Luanda Vieira como editora de moda.
Em 2019, a revista também reforçará modelos de monetização alternativos à publicidade tradicional, como projetos de branded content — os quais, de acordo com a Condé Nast, já são responsáveis por 48% da receita de digital da Glamour, e 36% da receita do impresso.
Os eventos também estarão na agenda para o ano que vem. “A ideia é que quatro ou cinco marcas sejam protagonistas, interagindo verdadeiramente com os convidados e tendo o conteúdo reverberado em seus canais de marca e nas redes sociais da Glamour”, acrescenta.
Quando questionada sobre a possibilidade de a Glamour Brasil se tornar totalmente digital, como já foi divulgado nos Estados Unidos, Daniela afirmou que não há planos para digitalizar a marca no curto-prazo.
“Por enquanto, as edições impressas continuam sendo lucrativas e contribuindo bastante com a receita geral da marca. Entre as 16 Glamours do mundo, apenas a Glamour U.S e México optaram por versões exclusivamente digitais. Os países vivem realidades muito diferentes e cada um deve olhar para o seu mercado antes de tomar decisões assim”, justifica.
Comunidade digital
Para desenvolver um maior senso de comunidade entre suas leitoras, a Glamour tem apostado em ambientes de interação informais, como grupos de Facebook e WhatsApp. Para a diretora, estas comunidades servem principalmente como fontes de insights.
Na frente editorial, a marca vem se distanciando do conteúdo pautado apenas por celebridades, influenciadoras e tendências de moda e beleza. A Glamour tem abraçado assuntos relacionados ao empoderamento feminino, inclusão bem-estar e mercado de trabalho, temas que devem continuar na pauta da publicação no ano que vem.
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