Facebook quer diferenciar tendências de moda passageira
Plataforma anuncia relatório para mapear consumo e comportamento nos países latino-americanos
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Thaís Monteiro
6 de junho de 2019 - 18h11
Na quarta-feira, 5, e nesta quinta-feira, 6, o Facebook sedia o Creative House, evento para o mercado de agências, anunciantes e influenciadores com palestras e workshops sobre as ferramentas da plataforma, campanhas e diversidade. Nesse contexto, Fabrício Fudissaku, estrategista de marketing Latam do Facebook, anunciou que o time de IQ, divisão de insights da plataforma, lança em julho a primeira edição do Consumer Trends Report, relatório trimestral sobre as novas tendências do mercado da América Latina.
O processo de metodologia segue quatro passos. O primeiro consiste em observar, a partir de dados quantitativos internos do Facebook, quais são os movimentos de consumo dos usuários. No segundo, o Facebook irá sugerir hipóteses a partir desses dados. No terceiro, a empresa de pesquisa Bridge fará workshops com o público para averiguar a validade dessas tendências. E na quarta e última etapa, o Facebook irá se reunir com grupos de profissionais de agências e anunciantes para projetar como os movimentos dos consumidores irá impactar o mercado.
“Exitem arquétipos do futuro que reproduzimos a partir de referências da cultura pop, como carros voadores. O que propomos é entender o que não geramos de referência e sim comportamentos reais”, afirma Fabrício. Outro intuito da plataforma é diferenciar uma tendência de uma moda passageira.
Adoção tardia, porém intensaComo aquecimento para divulgação do primeiro estudo em julho, o executivo apresentou algumas tendências identificadas na América Latina. Segundo ele, os países latino-americanos vivem atualmente o fenômeno conhecido por leapfrogging, em que quando uma tecnologia chega tardiamente à áreas com desenvolvimento tecnológico ou econômico mais lento, o sistema é rapidamente adotado sem um ritmo normal de implementação ou tempo de uso. Isso acontece, de acordo com Fudissaku, por conta de falta de estrutura. “Isso aconteceu no leste da Ásia no início dos anos 2000 e está acontecendo agora na América Latina. A nossa previsão é que isso se mantenha por um tempo. Latinos gastam 50% a mais de tempo no celular em comparação com a média global, por exemplo”, afirma.
É por conta desse fenômeno que a Colômbia lidera no uso de aplicativos de namoro e o Brasil e o México no streaming de música. Fabrício considera que o mesmo deva acontecer com tecnologias de realidade virtual e assistentes de voz no futuro. No Brasil, o diferencial é a grande quantidade de consumidores mobile-first, que são 20% do público segundo o Facebook.
Para o futuro, Fabrício já adianta como tendência maior receptividade dos consumidores quando a marca auxilia na decisão de compra, crescimento no atendimento ao consumidor através de serviços de mensageria pelos benefícios de ser uma conversa registrada e de fácil acesso, aumento do comportamento mobile-first e procura por empresas que se alinham aos valores e crenças do público e popularização de serviços personalizados.
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