Governo estuda adiar o switch-off
Desligamento do sinal analógico da TV pode levar mais tempo do que o previsto inicialmente pelo Ministério das Comunicações
Desligamento do sinal analógico da TV pode levar mais tempo do que o previsto inicialmente pelo Ministério das Comunicações
Meio & Mensagem
7 de outubro de 2015 - 3h55
O desligamento do sinal analógico da TV aberta pode levar um tempo ainda maior. De acordo com reportagem da Teletime, durante o Congresso anual da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), os governantes sinalizaram a pretensão de estender os prazos do switch-off, cujo início está previsto ainda para este ano, na cidade de Rio Verde, em Goiás.
Segundo a reportagem, a presidente Dilma Rousseff disse, durante a abertura do Congresso, que o governo autoriza a mudança do cronograma. O objetivo seria adiar o desligamento do sinal em Rio Verde, marcado para 29 de novembro, deixando a cidade de Brasília como o marco inicial para a abertura da transição de sinal, apenas no final de 2016.
A discussão veio a tona após a Abert ter oficializado que o processo de desligamento do sinal analógico da liberação das faixas de 700 MHz. Como a digitalização do sinal televisivo envolve investimentos e altos custos, muitas emissoras estariam interessadas em prorrogar os prazos do desligamento do sinal analógico.
Ainda de acordo com a Teletime, para o governo concordar totalmente com um novo cronograma, as emissoras teriam de se comprometer a fazer uma publicidade mais agressiva do desligamento do sinal analógico, reforçando aos espectadores que, caso não troquem os aparelhos que não possuem o sinal digital ou não comprem o conversor, correm o risco de ficar sem acesso ao sinal televisivo. Por determinação da Anatel, as emissoras de TV de cada município são obrigadas a exibir mensagens de alerta em toda a sua programação, informando a data do desligamento do sinal digital com, no mínimo, um ano de antecedência da data so switch-off marcada no cronograma.
Além disso, o Ministério das Comunicações também deve rever o percentual mínimo de presença de televisores digitais em cada cidade para autorizar o desligamento do sinal. Atualmente, ficou acordado que apenas nos municípios cujos televisores digitais corresponderem a mais de 93% do total, poderá acontecer o desligamento do sinal analógico. A ideia é diminuir um pouco o percentual para obrigar a população a se adaptar às novas tecnologias e garantir fluidez ao cumprimento do cronograma.
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