HBO Brasil: uma década de produções
Programadora celebra marco com festa e lançamento da série O Hipnotizador
Programadora celebra marco com festa e lançamento da série O Hipnotizador
Meio & Mensagem
14 de agosto de 2015 - 3h48
A produção de roteiros e séries originais brasileiras, de qualidade, foi uma pauta constante do setor de TV paga nos últimos anos.
Principalmente após 2011, quando a Lei no 12.485 definiu cotas de produtos nacionais na grade dos canais por assinatura. Há dez anos, porém, a HBO já era pioneira entre os canais pagos e se aventurava na criação de conteúdo nacional com a série de ficção Mandrake.
Desde agosto de 2005, a HBO lança pelo menos uma série brasileira de ficção por ano, às vezes mais. Entre elas, Alice, Filhos do Carnaval, Destinos e Capadócia, o que resultou em cem horas de conteúdo. Para comemorar o marco, o canal estreia neste mês O Hipnotizador e promove uma festa no Rio de Janeiro, na quarta-feira, 19.
Nesses dez anos, outras programadoras também investiram em conteúdo original. Em 2008, a Fox do Brasil lançou 9mm e, desde então, o canal realiza pelo menos uma nova produção por ano. “Ainda há muito potencial, especialmente nos formatos de negócio e na capacidade de estruturar projetos com players diferentes”, afirma Eduardo Zebini, vice-presidente de produção, programação e marketing da Fox.
O gênero série ainda hoje é pouco explorado, na avaliação de Mariana Koehler, diretora de conteúdo do GNT, que não tem uma meta de lançamentos por ano, mas se prepara para estrear dois seriados em outubro.
A produção nacional trouxe ainda vantagens aos anunciantes. Boticário, Visa e Volkswagen, por exemplo, fizeram ações diferenciadas em Agora Sim, a primeira sitcom produzida pela Sony do Brasil, em 2013. O AXN, também da programadora, entrará nesse mercado, este mês, com a estreia de Santo Forte.
Com exceção da HBO que, por ser um canal premium, não oferece espaço comercial, as programadoras têm investido cada vez mais em projetos personalizados e na criação de departamentos específicos, como é o caso da Turner, que investe, atualmente, em nove produções nacionais.
A íntegra desta entrevista está publicada na edição 1672, de 10 de agosto, exclusivamente para assinantes do Meio & Mensagem, disponível nas versões impressa e para tablets iOS e Android.
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