O que as marcas pensam sobre as agressões do BBB?
Edição 2017 do reality no reality chega ao fim nesta quinta-feira, 13, após polêmicas e com diferente configuração comercial
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Bárbara Sacchitiello
13 de abril de 2017 - 14h53
O reality show de maior audiência da TV brasileira termina sua edição de 2017 nesta quinta-feira, 13, em um contexto muito diferente daquele que a Globo e seus patrocinadores previam quando o primeiro episódio foi exibido, em 23 de janeiro. Quase três meses depois, o programa, que geralmente movimenta as discussões nas redes sociais por conta dos acontecimentos do jogo, pautou a mídia nacional por ter sido palco de um episódio de agressão.
Na segunda-feira, 10, quando o apresentador Tiago Leifert anunciou a expulsão do participante Marcos, para que ele pudesse ser investigado sobre as agressões cometidas contra outra participante, Emilly, o reality saiu do campo do entretenimento e entrou no policial. O desfecho do caso aconteceu após um fim de semana em que a Globo, a direção do reality e até mesmo as marcas envolvidas com o programa foram acusadas de omissão nas redes sociais por não terem, até então, tomado uma atitude em relação ao comportamento agressivo do participante.
Em tempos nos quais os debates contra o machismo e a favor da equidade de gênero ganham força em todo o mundo, o episódio no reality agitou ainda mais os ânimos e colocou a emissora e os patrocinadores do BBB em uma situação inusitada.
Procurados pela reportagem de Meio & Mensagem, algumas das marcas que patrocinaram ou apoiaram a edição de 2017 do Big Brother preferiram não opinar sobre a conduta da emissora, mas fizeram questão de reforçar que qualquer tipo de agressão ou de situações de desrespeito não condizem com suas filosofias e políticas de atuação.
Em comunicado, o Magazine Luiza afirmou que, apesar de ter “total isenção sobre as pautas debatidas e acontecimentos do programa”, “repudia qualquer forma de assédio, agressão ou opressão e, em seu dia a dia, reafirma e pratica entre seus funcionários e clientes, de sua visão de total igualdade e direitos entre as pessoas”.
Globo estreia BBB sem vender 100% das cotas
A Cervejaria Petropolis, proprietária da Itaipava – outra patrocinadora dessa edição do reality – declarou que, como patrocinadora, não lhe cabe julgar a atitude da Globo, mas sinalizou apoiar a postura do veículo. “A sociedade tem se deparado cada dia mais com condutas que devem ser combatidas e corrigidas. Um programa como o BBB reproduz as contradições da própria sociedade e, por sua influência, deve agir de maneira a educar todos sobre comportamentos que devem ser evitados e combatidos.” A companhia ainda acrescenta que, como empresa, e cada um como cidadão, cabe “zelar para que a cada dia que passa o machismo seja devidamente abordado, discutido e combatido”.
Além das três marcas, a Claro também é outra patrocinadora máster do reality-show. A reportagem questionou a operadora sobre o episódio ocorrido no reality, mas não obteve retorno.
Afora os cotistas principais, o BBB também é palco para a inserção de várias marcas, que aproveitam as festas e provas para promover ações com os participantes e expor seus produtos e serviços aos espectadores. Patrocinadora de uma das grandes festas da edição deste ano, a Trident salientou sua preocupação com o respeito às pessoas. “Trident é uma marca democrática, plural, conectada com os Realities: a vida longa da “vida real”
Menos patrocinadores
A edição teve uma mudança em relação aos seus resultados comerciais desde a estreia. Pela primeira vez, a Globo não conseguiu comercializar todas as cotas de patrocínio da atração antes da estreia, como aconteceu ao longo de todas as edições. A maior ausência sentida pela área comercial da emissora foi a da Fiat, que, havia patrocinado todas as edições do BBB e, neste ano, optou por ficar de fora do reality.
Além da marca de veículos, outras empresas que patrocinaram o reality em 2016 também não renovaram para este ano, como Rexona (Unilever), Walmart e Crefisa.
Realities de Globo e Band vão bem no Twitter
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