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Turner terceiriza produção original no Brasil

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Mídia

Turner terceiriza produção original no Brasil

Equipe de TV da programadora é contratada pela Casablanca, que passa a ser responsável pelo conteúdo


5 de fevereiro de 2019 - 18h27

Depois de reduzir custos com o fim do Esporte Interativo como canal televisivo, a Turner terceirizará sua produção de TV no Brasil para a Casablanca Filmes, produtora paulistana que costuma realizar trabalhos junto a empresas como Record e Fox. De acordo com informações apuradas pelo Meio & Mensagem, o acordo implicou na contratação de toda a equipe televisiva da Turner pela Casablanca, com os mesmos cargos e funções. A equipe de redes sociais não será afetada, assim como ocorreu em agosto de 2018 com as mudanças no Esporte Interativo.

Procurada pela reportagem, Turner anunciou que não comentará detalhes da parceria por conta da confidencialidade dos acordos firmados. “As medidas anunciadas estão relacionadas à parceria firmada pela Turner com a produtora Casablanca para conduzir atividades de produção para as marcas do portfólio. A Turner não comentará detalhes dessa parceira em respeito às suas obrigações de confidencialidade nos contratos”, afirma via comunicado. A assessoria de imprensa da Casablanca informou que partilha da nota oficial da Turner.

A novidade tem relação com a reestruturação da companhia tendo em vista que a Time Warner (que controla a operação brasileira da Turner) foi adquirida pela AT&T em junho de 2018. No Brasil, a compra foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas ainda está em processo de análise pela Ancine e Anatel pois a AT&T controla a Sky no Brasil e a Lei 12.485/2011 não permite que uma empresa controle ambos a produção e distribuição de conteúdo.

Publicada nesta segunda-feira, 4, uma apuração do portal Tela Viva diz que a Casablanca também trabalhará na nacionalização de conteúdos produzidos no exterior e realizará as transmissões esportivas. O noticiário avalia que tal mudança auxilia na aprovação da fusão pela Anatel pois reforça a tese de que a Turner é estrangeira e que sua produção no Brasil é feita por terceiros.

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