Waze define nova rota no Brasil
Após anunciar o início da operação própria de publicidade no País, André Loureiro, diretor de publicidade, fala sobre o esforço em ampliar projetos de geomarketing
Após anunciar o início da operação própria de publicidade no País, André Loureiro, diretor de publicidade, fala sobre o esforço em ampliar projetos de geomarketing
Luiz Gustavo Pacete
29 de agosto de 2016 - 9h05
Desde o início do mês de julho, o Waze atua no Brasil com uma operação própria de publicidade. Até então, o aplicativo era representado pela IMS. A nova fase da empresa, segundo André Loureiro, diretor de publicidade, é fruto de uma mudança global, mas, sobretudo, da necessidade de fazer com que o mercado brasileiro entenda as propostas e os formatos do Waze.
“O início da operação de publicidade no Brasil é parte de um processo de expansão global, o que estamos fazendo aqui é algo que aconteceu em outros países como Estados Unidos e França. O Brasil é o terceiro País onde teremos uma operação completa. Na sequência, vai acontecer o mesmo com Malásia, Londres e outros mercados em que atuamos tudo como processo de consolidação da frente de publicidade do Waze”, diz Loureiro.
Dentre os principais modelos de anúncio do aplicativo estão os pinos para destacar os pontos de venda e lembrar os motoristas de locais próximos ao seu caminho, o “Zero-Speed Takeover Units” anúncios personalizados mostrados para os condutores apenas quando eles estão parados, além de vozes de navegação e resultados de pesquisa patrocinados.
O grande desafio do Waze é como enquadrar seu conjunto de soluções para o mercado. Atualmente, classificado em categorias genéricas como mobile e digital, Loureiro acredita que ainda existe dificuldade de o mercado entender o potencial do geomarketing. “O início da operação própria neste momento é fruto justamente de encontrarmos e termos de forma clara para o mercado qual nossa relevância e os formatos que podemos oferecer”, diz Loureiro.
Atualmente, com cerca de 3 milhões de usuários ativos mensalmente na grande São Paulo e no Rio de Janeiro, o Waze ainda desperta curiosidade naquilo que pode oferecer como formato. “O que queremos mostrar é a capacidade de inteligência que existe no aplicativo que vai de estar com o consumidor em um momento importante de sua decisão de compra”, diz Loureiro.
“É natural que o mercado tenha que colocar a agente dentro das caixas que já são conhecidas, temos um desafio natural, que não é de curto prazo, que é trabalhar informação. Mas de médio a longo a gente vai construir conceitos e conhecimentos junto com o mercado.” O Waze foi criado em Israel e comprado pelo Google em 2013 e atualmente, o Brasil representa um dos três maiores mercados da empresa no mundo.
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